Cidades

Mãe consegue reforma de quarto e filho volta para casa após seis meses na UTI

Bryan Anthony de Souza, de dois anos, voltou para casa na tarde da última sexta-feira (25), após ficar sete meses internado no Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande (PSMVG). O menino foi internado para tratar uma, porém o quadro piorou e ele sofreu uma parada cardíaca que durou uma hora.

O garoto  ficou internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) até sua volta para casa, o que só foi possível após a mãe Suelen Maria de Souza, 27, fazer um apelo em reportagem publicada pelo Circuito Mato Grosso. Várias pessoas ajudaram Suelen a terminar a reforma do quarto dentro dos padrões para a instalação de uma home care.

A criança está recebendo o serviço o serviço hospitalar em sua casa, que fica localizada no bairro Maringá III, em Várzea Grande. Segundo a mãe, Bryan está sendo monitorado por duas enfermeiras que revezam em 12 em 12 horas. “Estou aliviada com ele em casa. Eu ficava angustiada de ver meu filho no pronto-socorro porque em alguns momentos eu não podia ficar com ele. Então, não sabia como ele estava sempre”, disse. 

Bryan em seu berço em casa (Foto: Suelen Maria/ Arquivo Pessoal

O quarto foi reformado e ficou pronto há três semanas. A família passou vários momentos de dificuldades para trazer Bryan de volta como decisão judicial para ter a home care. O quarto de Bryan recebeu várias negativas por causa do tamanho e da estrutura. “Mas conseguimos reformar através de ajuda de vários amigos”, conta. 

A história de Bryan

Bryan foi internado no dia 15 de janeiro com pneumonia. No dia seguinte ele sofreu parada cardíaca por cerca de uma hora e foi internado na UTI. Horas depois teve várias convulsões contínuas que duraram até o dia 20/1. Segundo a mãe, os médicos diziam que ele ia morrer. Depois disso, a mãe garante que a criança nunca mais convulsionou, porém não foram só notícias boas. 

O tratamento começou a fazer efeito após cinco meses do ocorrido, quando ele começou a se mover voluntariamente. Bryan já diminuiu o uso do respirador e consegue respirar sem aparelhos por alguns momentos, além disso os órgãos estão bem, sem nenhuma infecção.

Inicialmente os médicos diagnosticaram o garoto com um tumor no cérebro, mas o atual diagnóstico da criança é de hidrocefalia (A hidrocefalia é o acúmulo excessivo de líquido cefalorraquidiano dentro do crânio, que leva ao inchaço cerebral)


 

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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