Cidades

Mãe aos quarenta anos: planejar gravidez é fundamental para evitar riscos

  
“Recebemos com muita frequência pacientes acima de 35, 40 anos tentando uma primeira gestação”, confirma Dr. Jurandir Passos, ginecologista e obstetra do laboratório Cedic Cedilab.
 
O médico explica que as novas técnicas de reprodução assistida proporcionam gestações saudáveis até para mulheres que estão na menopausa.
 
“É claro que utilizando esta técnica o óvulo não é da própria paciente e, sim, de uma doadora. Mas isso permite que a mulher engravide e consiga levar a gestação adiante”, esclarece. Este método pode ser usado, também, em mulheres que tiveram algum problema e os ovários deixaram de funcionar antes do tempo.
 
Contudo, Dr. Jurandir alerta que uma gravidez não planejada nesta faixa etária é muito arriscada.
 
“Recomendamos sempre que a mulher consulte um médico antes de engravidar, pois juntos eles poderão programar a gestação, avaliar os fatores de risco e evitar complicações”, ressalta.
 
Um dos grandes problemas da gravidez tardia são as doenças associadas à idade avançada como, por exemplo, hipertensão arterial, diabetes, etc. “Desta forma, o pré-natal é ainda mais importante, porque nesta fase serão solicitados vários tipos de exames necessários para a boa evolução da gravidez”, completa. Mesmo que tudo pareça saudável, a futura mamãe deve procurar um médico de confiança que acompanhe todo o período gestacional, o nascimento e o pós-parto.
 
Indicação de exames durante a gestação:
 
1º trimestre
 
1.                  Hemograma Completo
 
2.                  Tipagem Sanguínea
 
3.                  Sorologia para Sífilis (VDRL e FTA Abs), HIV, Hepatite B e C,  
                     Toxoplasmose, Rubéola e Citomegalovírus
 
4.                  Urina I e Urocultura
 
5.                  PPF (Protoparasitológico de Fezes)
 
6.                  Papanicolaou (colpocitologia oncótica)
 
7.                  Ultrassom Básico Obstétrico Endovaginal ou Transvaginal
 
8.                  Ultrassom com translucência nucal fetal no período entre 11- 13  
                     semanas de gestação (avalia risco de má formação fetal).
 
9.                  Teste combinado (dosagem do PAPP-A e fração livre do Beta –  
                     HCG)
 
10.              TSH e T4 Livre
 
11.              Coombs Indireto (se a mãe for Rh negativo e o pai Rh positivo)
 
12.              Cariótipo (biópsia do vilo corial ou amniocentese em pacientes
                    acima de 35 anos) – opcional
 
 
2º trimestre
 
1.                  Ultrassom Morfológico
 
2.                  Teste de tolerância oral a glicose simplificado- TTOG-S.
 
3.                  Dosagem de alfafetoproteína (melhor por volta da 16 semana de  
                     gestação).
 
4.                  Repetir as sorologias que estavam negativas ( HIV, Hepatite,
                     Toxoplasmose.)
 
 
3º trimestre
 
1.                  Ultrassom Obstétrico
 
2.                  Cardiotocografia
 
3.                  Ultrassom Obstétrico com Dopplervelocimetria Colorida
 
4.                  Perfil Biofísico Fetal
 
5.                  Ecocardiografia fetal de nível I
 
6.                  Ecocardiografia fetal de nível II em casos de alto risco.
 
7.                  Dosagem de Uréia, Ácido úrico e Creatinina se necessário.
 
8.                  Teste de Enzimas Hepáticas (Perfil) se necessário.
 
9.                  Glicemia e curva glicêmica, se necessário.
 
10.                Ecocardiograma e Eletrocardiograma, se necessário.
 
11.                Monitoramento Ambulatorial da Pressão Arterial (deve ser feito
                   durante todo o pré-natal, assim como o controle do peso materno).

 

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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