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Lula: País pagou caro por irresponsabilidade de presidente que não quer fazer obra de outro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta terça-feira, 18, que o Brasil “sempre pagou um preço muito caro pela irresponsabilidade” de gestores públicos que não quiseram dar andamento às obras de seus antecessores que eram opositores.

A crítica foi feita durante a inauguração de uma ponte que liga os municípios de Xambioá (TO) a São Geraldo do Araguaia (PA). A obra se iniciou no governo de Dilma Rousseff e só foi inaugurada agora.

“Esse País sempre pagou um preço muito caro pela irresponsabilidade de prefeitos que não querem fazer a obra de outro prefeito, de governador que não quer fazer a obra do outro governador e de presidente que não quer fazer a obra do outro presidente. Enquanto a ignorância permeia na cabeça dos dirigentes, quem paga o pato é o povo brasileiro, que não recebe os benefícios que precisava receber”, disse o presidente.

Lula citou 3 mil escolas e creches que, segundo ele, o governo de Jair Bolsonaro não quis entregar. Também falou de 87 mil moradias que ficaram incompletas nas gestões passadas. Lula disse que “não houve, em nenhum momento da história do Brasil, tanta obra de infraestrutura como agora”.

“Em muito tempo, esse País não fez obras em infraestrutura. Por isso que em 2007, no meu segundo mandato, criei o PAC. Trabalhei o ano de 2006 preparando um projeto das obras mais importantes. Fizemos os maiores investimentos em infraestrutura que esse País já conheceu”, declarou.

O presidente citou os principais projetos deste terceiro ano de mandato: o novo Vale-Gás, a isenção da conta de energia para os mais pobres e a isenção do Imposto de Renda para trabalhadores que ganham até R$ 5 mil. Disse que, apesar disso, “tem muita gente que não gosta de mim, e não faço questão que gostem”.

“Até o crédito agrícola, para muita gente do agronegócio que não gosta do Lula e do PT, é o maior plano da agricultura já feito nesse País. E não me importa se a pessoa gosta ou não de mim. Eu não quero casar com eles. O que me importa é que, se ele produz para o bem do País, terá a ajuda necessária. Não fui eleito para governar para os amigos”, declarou.

Estadão Conteudo

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