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Lista de 18 alvos de investigação sobre propina nas obras do VLT é divulgada

A Operação Descarilho deflagrada nesta quarta-feira (9) teve 18 alvos que tiveram o sigilo quebrado pelo juiz Federal Paulo César Sodré. Os mandados de busca e apreensão e de condução coercitiva foram cumpridos pela Polícia Federal após o pedido dos procuradores da República Vinícius Alexandre Fortes de Barros e Vanessa Cristhina Marconi Zago Ribeiro Scarmagnani.  

O ex-secretário da Secopa, Maurício Guimarães, foi o único a ser conduzido coercitivamente para a sede da Superintendência da Polícia Federal, em Cuiabá. Outros mandados foram cumpridos em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná.

Guimarães prestou esclarecimentos sobre crimes de propina e lavagem de dinheiro na execução das obras do VLT Cuiabá/Várzea Grande pelo ex-governador Silval Barbosa (PMDB) e em seguida foi liberado.

Confira a lista dos alvos da Operação Descarrilho

01- Sede do CONSORCIO VLT CUIABA – VARZEA GRANDE, localizada na Rua Barão de Melgaço, 2754, Sala 1003, Ed. Work Tower, Centro, Cuiabá-MT; 

02- Sede da COHABITA CONSTRUÇÕES LTDA, localizada na Rua General Valle, 101 — AJB — Bandeirantes, Cuiabá/MT; 

03- Sede da MULTIMETAL ENGENHARIA DE ESTRUTURAS LTDA, localizada na Rua Benedito Paula de Campos, 600 – Cristo Rei, Várzea Grande — MT; 

04- Sede da CAF BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO S.A., localizada na Rua Tabapuã, 81, 10° andar — Edifício City Hall, Itaim Bibi – São Paulo/SP; 

05- Sede da C R ALMEIDA S.A. — ENGENHARIA DE OBRAS, localizada na Av. Vicente Machado, 1789, Batel – Curitiba/PR; 

06- Sede da SANTA BÁRBARA CONSTRUÇÕES S/A, localizada na Rua Padre Marinho, 37 — 2° Andar, Santa Efigênia, Belo Horizonte/MG; 

07-Sede da BORBON FOMENTO MERCANTIL LTDA — M I , localizada na Av. Getúlio Vargas, 1397, sala 102, Andar, Centro, Cuiabá/MT; 

08- Sede da AVAL SECURITIZADORA DE CRÉDITOS S.A., localizada na Av. Getúlio Vargas, 1397, sala 104, 1° Andar, Centro, Cuiabá/MT;

09- Residência de BRUNO SIMONI, localizada na Rua General Valle, 101 — Bandeirantes, Cuiabá/MT;  

10- Residência de JOÃO CARLOS SIMONI, localizada na Rua Estevão de Mendonça, 1067, apt 700, Edificio Maison Classic, Quilombo, Cuiabá/MT;

11- Residência de ALTAIR BAGGIO, localizada na Rua Montevidéu esquina com Avenida Cidade do México, 15 – Jardim das Américas – Cuiabá/MT; 

12- Residência de GUILHERME LOMBA DE MELO ASSUMPÇÃO, localizada na Rua Vereador Juliano da Costa Marques, Edifício Bona Vita, Torre E, apt 1004, Bosque da Saúde, Cuiabá/MT; 

13- Residência de AGENOR MARINHO CONTENTE FILHO, localizada na Rua Rainha Guilhermina, 29, apt 502 – Leblon — Rio de Janeiro/RJ; 

14- Residência de RENATO DE SOUZA MEIRELLES NETO, localizada na Rua Camillo Nader, 200, 1° Andar — Edificio Kesington Park, Vila Morumbi — São Paulo/SP; 

15- Residência de ARNALDO MANUEL ANTUNES, localizada na Rua José Rodrigues da Costa, n° 215 — Jardim 'Americano, Itaipava, Petrópolis/RJ; 

16- Residência de MARCO ANTONIO CASSOU, localizada na Rua Padre José Joaquim Goral, 61, Abranches, Curitiba/PR; 

17- Residência de MAURICIO SOUZA GUIMARAES, localizada na Rua Alameda Guaporé, 55, Condomínio Alphaville II, bairro Jardim Itália, Cuiabá-MT; 

18- Residência de RICARDO PADILLA DE BORBON NEVES, localizada na Avenida Antártica, 594, apt 2201, Edificio Maison Paris, Santa Rosa, Cuiabá-MT.

 Operação Descarrilho

A Polícia Federal iniciou a manhã desta quarta-feira (9) cumprindo mandados de busca e apreensão e condução coercitiva deferidos judicialmente em investigação conduzida pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal.

As investigações ora em curso, visam apurar supostos ilícitos criminais praticados, em tese, por ocasião da licitação, contratação, aquisições de bens e execução de obras e serviços relacionados à implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) pelo Estado de Mato Grosso, entre os anos de 2012 e 2014.

A Operação Descarrilho apura os crimes de fraude a procedimento licitatório, associação criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato e lavagem de capitais.

A investigação aponta a existência de acertos de propina com representantes de empresas integrantes do Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande e desvio de recursos por intermédio de empresas subcontratadas pelo consórcio. O valor desviado ainda está sendo levantado.

Dos 18 mandados judiciais de busca apreensão e condução coercitiva, 11 estão sendo cumpridos em Cuiabá-MT e um na cidade metropolitana de Várzea Grande. Outros seis são cumpridos em Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), Petrópolis e São Paulo (SP).

O inquérito policial tramita perante à Justiça Federal – 7ª Vara da Seção Judiciária de Mato Grosso.

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