A decisão do juiz Márcio Morrone Xavier, da Vara de Fazendas Públicas, Registro Público e Ambiental, foi tomada no dia 5 de abril. Conforme a ação proposta pelo Ministério Público de Goiás, o município vem deixando de cumprir suas obrigações na área administrativa, saúde e educação e, por isso, a contratação do ator de renome nacional “afronta diretamente os princípios de legalidade, moralidade, eficiência e razoabilidade que regem a administração pública”.
Segundo a Promotoria, o material de seis minutos de duração custaria R$ 197.993,66, e a contratação foi feita sem licitação. O documento aponta ainda que o o município dispensou a licitação por considerar que o serviço contratado seria de “natureza técnica e singular” e o profissional Oscar Magrini, de “notória especialização”.
Em nota ao G1, a Prefeitura de Rio Verde afirma que o vídeo não foi produzido,e o ator Oscar Magrini não foi contratado, de forma que nenhum gasto foi realizado. O G1 tentou contato com a assessoria de Oscar Magrini, mas as ligações não foram atendidas até a publicação desta reportagem.
G1