Cidades

Líderes sindicais voltam a protestar por reajuste salarial em MT

Lideres sindicais que representam o funcionalismo público de Mato Grosso se reúnem nesta quarta-feira (17) para mais um protesto contra o Governo. O protesto será amanhã (17), às 14h, na praça Ulisses Guimarães (em frente ao Shopping Pantanal) e reunirá seis agremiações sindicais.

O dia de paralização estadual contará com o apoio do Sindicato dos funcionários e representantes do Departamento de Trânsito de Mato Grosso (Sinetran), Sindicato dos Médicos (Sindimed),  Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público do Mato Grosso (Sintep), Associação dos Docentes da Universidade de Mato Grosso (Adunemat), Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora (Intersindical).

O protesto tem como pauta central a reivindicação da recomposição inflacionária integral, em protesto contra o arrocho salarial imposto pelo Governo do Estado. Que segundo a presidente do Sinetran, Daiane Renner está sendo violada pelo governador Pedro Taques (PDT).

“O Governo do Estado tem a obrigação estabelecida pelas Constituições Federal e Estadual e pela Lei 8.278/2004 de recompor as perdas referentes à inflação nos salários dos servidores no mês de maio.  O índice da inflação oficial é de apenas 6,22%, apesar de sabermos que os preços subiram muito mais do que isso no supermercado, na conta de luz, no combustível. Apesar disso, o Governo impõe o arrocho aos servidores, assim como as condições de trabalho e de atendimento estão cada vez mais comprometidas”, comentou Renner.

Veja lista de reivindicações completa:

1. Que o governo do Estado cumpra imediatamente a legislação referente aos repasses legais para a saúde e a educação e à autonomia financeira do Detran e respeite a previsão orçamentária dos recursos destinados às áreas de políticas públicas, bem como as condições de trabalho e atendimento de qualidade à população;

2. O fim da concentração autoritária de competências na Secretaria de Gestão – SEGES e o respeito à autonomia administrativa e financeira, legalmente conferidas às instituições com competências específicas para prestação de serviço, bem como a Transparência com os recursos públicos inclusive na questão da Previdência;

3. Que governo do Estado seja coerente com suas promessas de campanha e rompa imediatamente com as Organizações Sociais (OSS) que dirigem hospitais regionais, rompendo também outras formas de terceirização que precarizam os serviços;

4. Que o governo do Estado respeite a legislação vigente e os servidores públicos, cumprindo imediatamente as leis que traduzem dissídios coletivos efetuados durante os governos anteriores e durante o atual governo; efetuando o pagamento imediato do restante de 3,11% da reposição referente à inflação de 2014.

5. Que o governo do Estado realize o Concurso Público para o provimento de cargos conforme determina o Art. 37 da Constituição Federal.

 

Ulisses Lalio

About Author

Você também pode se interessar

Cidades

Fifa confirma e Valcke não vem ao Brasil no dia 12

 Na visita, Valcke iria a três estádios da Copa: Arena Pernambuco, na segunda-feira, Estádio Nacional Mané Garrincha, na terça, e
Cidades

Brasileiros usam 15 bi de sacolas plásticas por ano

Dar uma destinação adequada a essas sacolas e incentivar o uso das chamadas ecobags tem sido prioridade em muitos países.