São eles: Edmilson Viana Ribeiro Júnior (Presídio São Luís II); Marcos André Silva Viera (Presídio São Luís II); Jimmi Cleiton Alves Siqueira (Presídio São Luís II); Luís Fernando Cruz Rabelo (Centro de Detenção Provisória); Alberto de Carvalho Neto (Centro de Detenção Provisória); Gihelington de Jesus Santos Silva (Centro de Detenção Provisória); e William de Oliveira Costa (Centro de Detenção Provisória).
Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), os sete presos são de alta periculosidade e se enquadraram nos requisitos do Ministério da Justiça para serem custodiados em presídios federais.
Oito presos seriam transferidos, mas de última hora o preso Leanderson Nonato dos Santos, que estava custodiado na Casa de Albergue do Monte Castelo, não embarcou no Aeroporto Internacional Marechal Hugo da Cunha Machado, em São Luís.
Esse é o segundo grupo transferido do Maranhão desde a crise enfrentada pelo Estado no sistema prisional, onde líderes de facções criminosas vem atuando de forma violenta, de acordo com um relatório do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).
No dia 3 de janeiro, a crise foi intensificada quando líderes da facção Bonde dos 40 –nome em alusão à pistola .40– ordenaram que integrantes que vivem foram dos presídios ateassem fogo em vários ônibus na capital maranhense. Quatro ônibus foram atacados, sendo três deles incendiados, e cinco pessoas foram queimadas, sendo que uma criança morreu com 95% do corpo queimado. Uma pessoa ainda continua internada em estado grave.
No dia 20 de janeiro, a PF (Polícia Federal) iniciou a transferência de presos de alta periculosidade do sistema prisional do Maranhão para presídios federais de segurança máxima. Nove presos foram levados em um avião da corporação.
Esta não é a primeira vez que presos do sistema penitenciário maranhense vão para unidades federais. No dia 20 de julho, nove presos foram para o presídio federal de segurança máxima de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
Todos os internos foram identificados por liderar facções criminosas e que estavam agindo de dentro dos presídios, dando ordens para serem praticados diversos crimes fora do sistema prisional.
A transferência dos presos de alta periculosidade do Complexo de Pedrinhas para presídios federais para desarticular as ações dos grupos que disputam a liderança do tráfico de drogas faz parte das ações anunciadas pelo governo do Estado para combater a violência dentro do sistema prisional.
UOL