O coronel Evandro Alexandre Ferraz Lesco, afastado da chefia da Casa Militar desde a sua prisão, em 26 de junho, deve ser interrogado nesta terça-feira (04) no Inquérito Policial Militar (IPM) que investiga a existência de suposta central de interceptações telefônicas ilegais, que envolveria membros da Polícia Militar e do Executivo estadual, conduzido pelo coronel Jorge Catarino Morais Ribeiro.
Além de Lesco, seu adjunto na Casa Militar, o coronel Ronelson Barros – que está preso -, também será ouvido sobre a suspeita de grampos.
Conforme fonte do Circuito Mato Grosso, no depoimento Lesco deve abrir o jogo quanto a compra à vista de dois equipamentos que podem ser usados para interceptações telefônicas em maio de 2015, no valor de R$ 24 mil. A compra foi feita no nome dele, mas da nota fiscal consta o endereço da sede do Comando Geral da Polícia Militar, em Cuiabá, para a entrega do material.
Lesco deve dizer, ainda, como foi criado o sistema do grampo em Mato Grosso, como funcionava… a expectativa é de que seja um depoimento bombástico!
