Política

Leitão é o quarto deputado com maior número de processos no STF

O deputado federal Nilson Leitão (PSDB-MT) aparece dentre os treze deputados com maior número de processos em andamento STF Supremo Tribunal Federal. Ele responde atualmente a sete inquéritos ou ações penais e aparece em quarto lugar em lista montagem pelo site Congresso em Foco.

Conforme o Congresso, Leitão tem responde a cinco inquéritos sobre crimes contra a Lei de Licitações, um sobre corrupção passiva e uma ação penal na qual é réu por crimes de responsabilidade.

O tucano ganhou visibilidade nas últimas semanas no país por causa de um projeto de lei de sua autoria que prevê uma espécie de reforma para o trabalhador rural. Um dos pontos mais polêmicos é o que permite o empregador pagar funcionários com “remuneração de qualquer espécie”, o que pode ser interpretado como apenas alimentação e moradia. Ele também não se manifestou sobre as apurações. Ele é atualmente o presidente da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), conhecida como bancada ruralista.

Leitão é citado como empatado com outros quatro colegas na Câmara Federal no número de ações em aberto na mais alta Corte do país – Aníbal Gomes, Alfredo Kaefer, Andrés Sanchez e André Moura.

Ainda conforme o Congresso, os campeões em número de acusações criminais colecionam de cinco a 18 pendências judiciais. Eles representam 12 estados (Amapá, Pernambuco, Paraíba, Mato Grosso, Ceará, Paraná, São Paulo, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Rio Grande do Norte e Alagoas) e dez partidos políticos (PDT, PTB, PMDB, PSDB, PSL, PT, PSC, PR, PP e Solidariedade).

Descrição: https://t.dynad.net/pc/?dc=5550003219;ord=1494620082444Entre eles estão parlamentares que exercem funções de prestígio na Câmara, como o relator da reforma trabalhista, Rogério Marinho (PSDB-RN), da medida provisória que facilita a vida de devedores com a União, Newton Cardoso Jr. (PMDB-MG), o autor do projeto que permite que alimentação e moradia sejam contadas como pagamento a trabalhador rural, Nilson Leitão (PSDB-MT).

A bancada suprapartidária também reúne réu na Lava Jato, Aníbal Gomes (PMDB-CE), e líderes partidários, como Arthur Lira (PP-AL) e Alfredo Kaefer (PSL-PR), e presidente de partido, caso de Paulo Pereira da Silva (Solidariedade-SP), e até ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez (PT-SP).

Corrupção é o crime atribuído com maior frequência a eles. Mas também há apurações por outros delitos, como formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e fraude em licitações.

 Responder a acusações criminais não implica culpa, mas a repetição das suspeitas sobre um mesmo parlamentar costuma acender o sinal amarelo para o eleitor. Muitas das pendências criminais deles estão atreladas ao exercício de outros mandatos, principalmente de prefeito.

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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