Política

Leitão diz que não vê antagonismo em Fonseca e fala em reaproximação

O presidente do PSDB de Mato Grosso, deputado federal Nilson Leitão, disse não ver antagonismo nas críticas do deputado federal Ezequiel Fonseca (PP) ao governo Pedro Taques (PSDB). Ele afirmou que as declarações são pertinentes aos meandros políticos de cobrança de gestão. Ele aposta em uma reaproximação de Ezequiel Fonseca ao PSDB para disputar as eleições de 2018.

“Aplausos são para atores, políticos são eleitos para receber críticas e acata-las para tentar gerir na gestão. Além disso, a crítica do Ezequiel foi pontual, ele falou [dos serviços] da saúde, não de todo o governo. Isso [crítica ampla a Taques] foi gerado na divulgação da informação; mas, não foi bem assim”.

Leitão afirmou ainda que deve trabalhar uma reaproximação de Ezequiel com o PSDB para composição de disputa das eleições do próximo ano. “O Ezequiel é nosso parceiro em Brasília e quando começarmos as conversas para as eleições do próximo ano tenho certeza que ele vai integrar o grupo. Não há rompimento político. Quem quer provocar racha no governo é a oposição [grupo do PMDB e PR]”.

No fim do ano passado, o deputado Ezequiel Fonseca disse que seu partido, o PP, não iriar mais fazer parte da base de apoio ao governo Pedro Taques. À época, ele criticou a falta de repasse do governo estadual aos municípios da região Oeste de Mato Grosso. A falta de recursos teria impedido a realização de obras de manutenção e pavimentação de estradas e gerado entraves em atendimento ao público em hospitais regionais.

No começo desta semana, ele voltou a criticar o governo ao afirmar que a gestão de Taques “fracassou”. “O PP foi importante no arco [que elegeu Taques], mas ficou de fora. Nós poderíamos estar lá, no entanto, nós não queremos participar [do Governo]. Não temos deputados [estaduais]. Entendemos que Mato Grosso precisa de uma construção nova. O que está colocado, foi ruim”, disse.

A declaração foi feita em entrevista em que Fonseca, já se colocando como de oposição, que o grupo de provável disputa pelo governo de Mato Grosso com Taques já possui três nomes de elegíveis para 2018.

Em resposta, o governador Pedro Taques disse nesta quarta-feira, em Brasília, que a deficiência apontada pelo Fonseca tem participação do PP. “Respeito a opinião do Ezequiel, mas se fracassou também tem um pouco de culpa do PP, porque tem muita gente do PP no governo”.

Com colaboração de Valquíria Castil

Reinaldo Fernandes

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