Mãe viola de cocho. História.
Pai Cururu, ganzá e mocho. Memória.
Cordas da saudade. Repique da eternidade.
Siriri expressão. Dança no ritmo do sertão.
Saudade sem fim. Morada e nascente do coração.
Valiosa e artesanal produção. Geração em geração.
Rede. Tecer. Tear.
Pantaneiro embelezar.
A varanda. Fio por fio. O algodão. A herança secular.
Cerâmica regional. Canoa escultural.
Confecção, rio, imensidão fluvial. Navegação.
Peixe pão. Pescador. Ribeirinho viver. Verbo ser.
São Luiz de Cáceres: Fé. Cidadania.
O Rio Paraguai em sonorizada melodia.
O Cais. Os mananciais. As enseadas de uma Baía.
São Gonçalo:
Venha nos revivá. O Rio Cuiabá aqui e acolá.
Ó Glorioso São Benedito: Venha para nos abençoar.
Nossa Senhora Aparecida:
Proteção ao nosso manual labor.
Senhor Bom Jesus de Cuiabá: Devoção. Fraternal amor.
Dona Izabel e Seu Caetano Ribeiro, na mesma Luz do Pai Criador.
O viver obreiro. Gratos por seus ensinamentos que nos irmanam na plenitude existencial. Ser cidadão brasileiro. Mato Grosso por inteiro!
Poeta Airton dos Reis Júnior. Cuiabá -MT, 13 de março de 2024.