Laudo comprovou que explosão em gabinete da Assembleia Legislativa de Mato Grosso foi acidental. O parecer pericial foi realizado por técnicos do Instituto de Criminalística de Cuiabá e mostrou que o fogo foi provocado por conta do atrito excessivo entre a enceradeira com o material solvente (Tinner) que estava sendo usado no local.
O laudo foi encaminhado nesta segunda-feira (23) para o delegado responsável pelo caso, Antônio Esperândio, que terá 15 dias para concluir as investigações. Ainda falta ouvir algumas testemunhas do acidente.
A explosão que deixou três mortos e um ferido aconteceu no gabinete 114 da AL, no dia 13 de março. A assessoria da ALMT informou, logo após o acidente, que a explosão ocorreu durante a aplicação do carpete do gabinete do deputado Gilmar Fabris (PSD).
Das quatro vítimas, três foram socorridas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em estado grave até o Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC).
Vítimas
Luciano Henrique Perdiza, uma das quatro vítimas da explosão ocorrida em um dos gabinetes da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, não resistiu aos ferimentos e faleceu no início da tarde desta segunda-feira (16).
Os colegas Jhonatan Bruno Paes e Wagner Nunes de Almeida, que faleceram no domingo (15), eles tiveram, respectivamente, 100% e 90% dos corpos queimados, além de terem inalado fumaça tóxica decorrente da explosão.