Política

Laudo confirma que vídeo que envolve João Emanuel em fraude não foi editado

 
A pedido do  a Perícia Oficial e Identificação Técnica do Estado de Mato Grosso (Politec) concluiu essa semana o laudo técnico que aponta a veracidade do vídeo onde o vereador e ex-presidente da Câmara Municipal, João Emanuel Moreira Lima aparece como autor de um esquema de fraude e desvio de dinheiro público.
 
O material foi encaminhado à pedido do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) em 16 de dezembro de 2013 por conta das declarações feitas pelo vereador à imprensa de que houve edição, montagem/trucagem no material recebido pelo Gaeco com intuito de comprometê-lo politicamente.
 
De acordo com o resultado do laudo, as análises de coerência perceptiva e contextual bem como sincronismo entre áudio e vídeo indicam a inexistência de qualquer tipo de montagem ou fraude. Já em relação ao exame óptico e acústico, a conclusão foi de que o vídeo é formado por um trecho contínuo, conexo e com coerência entre áudio e vídeo.
 
Segundo o Gaeco, João Emanuel foi interrogado em dezembro de 2013, ocasião em que se reservou ao direito de permanecer calado e negou-se a fazer o exame grafotécnico que poderia elucidar se a assinatura nos documentos falsos teriam sido feitas pelo vereador.
 
Os promotores ressaltam que os objetos apreendidos tanto na residência de João Emanuel como na Câmara Municipal estão em fase final de análise
Pelos mesmos fatos o ex-presidente da Câmara Municipal de Cuiabá responde à uma ação civil pública por ato de improbidade administrativa que tramita na Vara Especializada de Ação Civil Pública e Ação Popular e teve decretado seu afastamento da função de Presidente pela Justiça, o que fez com que renunciasse a esse cargo. (Com Assessoria)

Redação

About Author

Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

Você também pode se interessar

Política

Lista de 164 entidades impedidas de assinar convênios com o governo

Incluídas no Cadastro de Entidades Privadas sem Fins Lucrativos Impedidas (Cepim), elas estão proibidas de assinar novos convênios ou termos
Política

PSDB gasta R$ 250 mil em sistema para votação

O esquema –com dados criptografados, senhas de segurança e núcleos de apoio técnico com 12 agentes espalhados pelas quatro regiões