Neste caso, que provocou uma onda de protestos internacional, nove acusados, entre eles três jornalistas do canal Al-Jazeera, do Qatar, assim como outras 11 pessoas julgadas à revelia, correm o risco de serem condenadas entre 15 e 25 anos de prisão, segundo um advogado de defesa.
Dezesseis egípcios são acusados de pertencer a uma organização terrorista, a Irmandade Muçulmana, do presidente islamita deposto, Mohamed Mursi, e quatro estrangeiros por terem difundido "informações falsas" para apoiar a confraria.Os acusados – entre os quais figura o jornalista egípcio-canadense Fadel Fahmy, seu colega australiano Peter Greste e o egípcio Baher Mohamed, que estão presos há 160 dias – denunciam em cada audiência um julgamento injusto e político, assim como provas "totalmente fabricadas".
Antes de se reunir com al-Sisi, Kerry declarou que "este é um momento crítico na transição do Egito, com tremendos desafios". E acrescentou que os "Estados Unidos estão muito interessados em trabalhar estreitamente" com o novo governo "para levar adiante esta transição".Durante a visita, as autoridades americanas anunciaram que Washington havia desbloqueado US$ 572 milhões de ajuda para o Egito há 10 dias após o sinal verde do Congresso.
G1