Cidades

Kalil defende BRT na Couto Magalhães e diz que apreensão de empresários é reflexo do VLT

Prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB) defendeu as obras do BRT nas principais avenidas do centro comercial da cidade. Segundo ele, não se pode alegar surpresa com o trajeto na Couto Magalhães e Filinto Müller, pois isso já havia sido apresentado e discutido em audiências públicas. Kalil diz que o BRT transitando na região vai, futuramente, fomentar ainda mais o comércio. Apesar disso, admite que o debate continua para amenizar impactos negativos durante o período das obras.

"Negativo!", exclamou sobre a rota ser nova. "Houve audiências públicas em vários pontos da cidade e a Secretaria de Estado de Infraestrutura esteve presente. Então, isso não é verdade. Pode não ter tido o comparecimento de muitos, mas que foram convidados para discutir foram, tanto é que está tendo discussão ainda hoje", refutou.

O percurso do BRT nas avenidas do centro é alvo de polêmica na cidade e mobiliza os comerciantes, que dizem que foram pegos de surpresa com o anúncio das obras. Reuniões têm sido feitas entre a prefeitura e os empresários e também a Sinfra, que é responsável pela obra, tem se empenhado em assegurar o mínimo impacto para as vendas no período de fim de ano. Isso porque a previsão para o início da obra nas Avenidas Couto Magalhães e Filinto Müller é o dia 4 de setembro. Mas os empresários resistem à ideia.

"Estamos conversando com todo mundo para que a gente busque o melhor caminho, o que tenha menos prejuízos para a cidade de Várzea Grande. Chamei os técnicos da Sinfra, estou conversando com os empresários, para que a gente minimizar o impacto possível". "Porque o projeto atende o centro da cidade? Para não tirar o público da região e fomentar o comércio", justifica. 

Kalil, por fim, diz que é inevitável o transtorno, mas entende que a apreensão dos empresários pode ser reflexo do VLT. "Todo tipo de obra traz transtorno e os comerciantes ficam preocupados, porque houve obras na Av. da FEB que foram paralisadas por quantos anos? Vidas foram ceifadas, desemprego… o medo do comerciante é isso", avalia, lembrando a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos, cujo canteiro central foi palco de dezenas de mortes no trânsito. 

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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