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Justiça nega pedido de madrasta do menino Bernardo para rever filha

 
Graciele, Leandro e uma amiga dela, Edelvania Wirganovicz, estão presos desde 14 de abril, quando o corpo de Bernardo foi encontrado enterrado em uma cova em um matagal no município de Frederico Westphalen, na Região Norte do Rio Grande do Sul, a cerca de 80 km de Três Passos, no Noroeste, onde o garoto de 11 anos morava morava. Além dos três, o irmão de Edelvania, Evandro Wirganovicz, foi preso cerca de um mês depois do crime e também é acusado de homicídio e réu no processo. Segundo o inquérito, a morte do garoto ocorreu em 4 de abril por uma injeção letal.
 
Em maio, o TJ já havia negado à defesa de Graciele um pedido de transferência da Penitenciária de Guaíba, onde está desde o início daquele mês, para outra casa prisional. A solicitação se baseava no desejo da acusada pelo assassinato do menino de ficar mais próxima à família.Entretanto, a Superintendência Estadual dos Serviços Penitenciários (Susepe) informou à Comarca de Três Passos, onde tramita o processo, que não poderia garantir a segurança de Graciele em casas prisionais de Santo Ângelo, na Região das Missões, além de Santa Rosa e Cruz Alta, no Noroeste gaúcho.O advogado dela, Vanderlei Pompeo de Mattos, foi procurado pelo G1, mas não deu resposta. A guarda do bebê está com uma irmã de Graciele, que mora em Santo Ângelo.
 
Indiciamentos
O pai, a madrasta e a assistente social foram indiciados pelos crimes de homicídio qualificado, com os qualificadores "mediante paga ou promessa de recompensa, motivo fútil, meio insidioso, dissimulação e recurso que impossibilitou a defesa da vítima", conforme a polícia, e ocultação de cadáver. Evandro Wirganovicz foi denunciado por homicídio triplamente qualificado.
 
Leandro Boldrini: atuou no crime de homicídio e ocultação de cadáver como mentor, juntamente com Graciele. Ele também auxiliou na compra do remédio Midazolan em comprimidos, fornecendo a receita azul. Leandro e Graciele arquitetaram o plano, assim como a história para que tal crime ficasse impune.Graciele Ugulini: mentora e executora do delito de homicídio, bem como da ocultação do cadáver.Edelvânia Wirganovicz: executora do delito de homicídio e da ocultação do cadáver.Evandro Wirganovicz: executora do delito de homicídio e da ocultação do cadáver.
 
G1

Redação

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