Na decisão, o juiz cita a validade de 30 dias da prisão temporária, que se encerra no próximo dia 14 de maio, podendo ser transformada em prisão preventiva a partir da apreciação dos requisitos por parte do magistrado. Conforme Agostini, o caso exige "prudência" e é "imprescindível" aguardar o término da investigação.
O pedido de Jader Marques, advogado de Leandro, foi protocolado na quarta-feira (30). Ele entende que não há provas para manter a prisão e que a medida não faz mais sentido, já que os depoimentos "inocentam" o pai de Bernardo e a Polícia Civil considera o caso praticamente esclarecido.
Além de Leandro Boldrini, que está detido na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc), na Região Metropolitana de Porto Alegre, também estão presas temporáriamente a madrastra Graciele Ugulini e a assistente social Edelvânia Wirganovicz, ambas suspeitas de participação no crime.
O menino de 11 anos foi encontrado morto no dia 14 enterrado em um matagal em Frederico Westphalen, a cerca de 80 km de Três Passos, onde morava com o pai, a madrasta e a meia-irmã. Ele estava desaparecido desde 4 de abril. O pai da criança, Leandro Boldrini, a madrasta, Graciele Ugulini, e a assistente social Edelvania Wirganovicz, amiga da mulher, estão presos temporariamente por suspeita de envolvimento no crime.
G1