Política

Justiça Eleitoral recolheu R$ 35,6 mil em operação contra compra de votos

Levantamento realizado pela Corregedoria Eleitoral de Mato Grosso apontou que, durante o processo eleitoral de 2016 de primeiro turno, foram apreendidos R$ 35.657,50 com candidatos e cabos eleitorais em ação contra a compra de votos, a maior parte no dia de votação, em 2 de outubro. Neste montante não estão computados os valores apreendidos com um deputado, cuja condução do processo ocorre na segunda instância da Justiça Eleitoral, visto que o parlamentar possui foro por prerrogativa de função.

No mesmo período, foram arbitradas fianças no total de R$ 112.440,00. A maior fiança foi arbitrada no valor de R$ 26.400,00 e a menor, em R$ 300,00. Somando o valor das apreensões ao das fianças, temos um total de R$ 148.097,50 em contas judiciais vinculadas aos procedimentos investigatórios supervisionados pela 1ª Instância da Justiça Eleitoral.  

Os valores recolhidos a partir de 15 de agosto alcançam quase a totalidade dos valores recolhidos em conta judiciais abertas pela primeira instância desde 2007 até julho de 2016, já incluindo a atualização monetária típica de tais contas. Durante o processo eleitoral de 2016 foram recolhidos R$ R$ 148.097,50, enquanto que, entre 2007 e julho de 2016 foram recolhidos R$ 156.957,80. Ou seja, os valores recolhidos em dois meses são similares ao total de valores recolhidos nos últimos nove anos.

Além de valores em espécie foram apreendidos bens em vários municípios, dentre eles automóveis, celulares, cestas básicas, combustíveis, fardos de roupas, vales compras, vales combustíveis etc. Ao todo foram registradas 63 apreensões de bens e 20 apreensões envolvendo valores em espécie.

Além da constatação dos principais tipos penais, o relatório apontou com exatidão as zonas eleitorais e municípios com maior número de procedimentos instaurados. A identificação das zonas eleitorais possibilitará futuro acompanhamento dos processos pelos juízes eleitorais, inclusive, para fins de correição ordinária, ao passo que a identificação do município permitirá o registro de ocorrências que possam auxiliar o planejamento de eleições futuras.

O maior número de registros de detenções foi registrado em Sorriso, com 14 casos. Em segundo lugar vem Alto Garças, com 10 casos; Porto dos Gaúchos, com 8 ocorrências; Nortelândia, também com 8 ocorrências; e empatados estão Cáceres, General Carneiro, Campo Novo do Parecis e Cuiabá, todos com 7 ocorrências. (Com Assessoria)

Redação

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