A justiça deve decidir ainda hoje (30) o destino de Jac Souza Santos. Ontem (29), ele hospedou-se em um hotel na área central de Brasília, onde, por quase oito horas, manteve um homem refém.
Segundo o titular da 5ª Delegacia de Polícia, delegado Marco Antônio de Almeida, Jac permanece preso administrativamente. “Ele está à disposição da Justiça. Agora, cabe ao Judiciário decidir. Acredito que isso deve ocorrer ainda hoje”, ressaltou.
Conforme o delegado, apesar de Jac ter cometido crime de cárcere privado e causado à vítima grande sofrimento psicológico, o que gera uma pena de dois a oito anos de reclusão, ele pode ser posto em liberdade. “Reitero que isso é decisão do Judiciário, mas realmente cabem medidas para que ele possa responder em liberdade”, explicou.
Autorizado a dar entrevistas na delegacia, Jac informou que o artefato não era uma bomba, não tinha poder letal e foi fabricado durante meses. “O material não passa de um pouco de cimento, pó de serragem de madeira e cola. Os fios eram para lembrar um sistema explosivo”, disse.
Indignações e insatisfações com o atual cenário político do país foram as principais justificativas para o ato. Jac Souza Santos foi ex-secretário municipal de Agricultura na cidade de Combinado, no Tocantins, e candidato a vereador derrotado em 2008. Era réu primário.
Agência Brasil