O Governo de Mato Grosso, através da Procuradoria Geral do Estado (PGE), informou que desistiu de tentar um acordo com o Consórcio VLT para a retomada e conclusão das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá e Várzea Grande. Sendo assim, caberá a Justiça dar seguimento à questão, que está judicializada e definir o futuro do modal.
Através de uma petição, a Procuradoria informou a desistência de tentar um acordo foi encaminhada por uma petição assinada no dia 12 de setembro. Foram entregues o primeiro relatório da consultoria KPGM, que havia sido solicitado pela Justiça, junto com outro documento.
O Executivo alegou que houve um erro na hora de anexar o estudo. Além disto, ressaltou que não houve má-fé por parte do Estado e ainda pediu para que não fossem aplicadas punições.Assim, o futuro do VLT deverá ser decidido na Justiça.
Enquanto isto, as obras do novo modal seguirão paralisadas. O imbróglio atrapalhará ainda qualquer previsão de reinicio dos trabalhos. Se a batalha judicial perdurar, o projeto dificilmente ficará pronto nos próximos anos.
O Consórcio é formado pelas empresas Santa Bárbara, CR Almeida, CAF Brasil Indústria e Comércio, Magna Engenharia Ltda e Astep Engenharia Ltda e já recebeu mais de R$ 1 bilhão do Executivo. A empresa pede que sejam investidos mais R$ 1,1 bilhão, o que deixaria o projeto com um custo total de R$ 2,2 bilhões.