A operação Lava Jato foi deflagrada pela Polícia Federal (PF) em março e resultou na prisão de Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef, suspeito de chefiar suposto esquema de lavagem de dinheiro esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas que teria movimentado cerca de R$ 10 bilhões.Youssef está preso desde o dia 17 de março e é investigado por ser um dos cabeças do esquema. A operação Lava Jato foi realizada no Paraná, São Paulo, Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Mato Grosso.
Segundo o advogado de Youssef, Antonio Figueiredo Basto, o agora réu teve suas conversas gravadas de forma clandestina na cela da PF. "O equipamento estava escondido na cela e foi encontrado pelo meu cliente. É um absurdo tudo isso e, acima de tudo, ilegal", disse Basto. A PF negou as acusações de ter feito escutas ilegais e que vai investigar como o aparelho foi encontrado na cela.
No dia 20 de março, a operação Lava Jato prendeu também o ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa. A polícia investiga as ligações de Costa com o doleiro Youssef. Segundo a Polícia Federal, quando foi preso, no Rio de Janeiro, Costa estava tentando destruir material que pode ser usado como provas nas investigações.
Além de Youssef, a Justiça Federal do Paraná também aceitou a denúncia contra Leandro Meirelles, Pedro Argese Junior, Esdra de Arantes Ferreira, Raphael Flores Rodriguez, Carlos Alberto Pereira da Costa e Leonardo Meirelles este último um dos sócios do Labogen,que chegou a firmar contrato de R$ 31 milhões com o Ministério da Saúde no ano passado. Segundo a denúncia do MPF, o laboratório foi usado para remeter dinheiro de forma ilegal ao exterior a partir da simulação de importações.
G1