Em sua fala, Pinheiro classificou como “lambança” a gestão do ex-presidente da Câara. “Estou aqui não para comemorar, mas para externar a minha tristeza em ver que um ex-companheiro fez tanta lambança nessa Casa”, disse ele.
O vereador ainda disse ter visto com ‘surpresa’ o fato de João Emanuel ter sido denunciado pelo Gaeco e lembrou que muitos o acusaram de ter sido ele o autor do contrato com a gráfica Propel, por meio do qual, segundo o Gaeco, foi desviado mais de R$ 1,6 milhão da Casa.
“E ainda disseram que eu que fiz essa licitação. Mas aqui nessa denuncia do Gaeco aparece gato, cachorro, papagaio, periquito, só não aparece o nome de Júlio Pinheiro. A verdade tarda mais não falha”, esbravejou o vereador.
Júlio ainda acusou o ex-secretário-geral da Casa, Aparecido Alves De Oliveira – também denunciado pelo Gaeco por formação de quadrilha e peculato – de ter armado um dossiê contra ele.
“Ele armou um dossiê contra minha pessoa dizendo que nos havíamos fraudado uma licitação de digitalização. Esse cidadão chegava as seis da manhã a Casa para enfiar em baixo de gabinete cópia de denúncia contra mim”, acusou Pinheiro.
Por fim, Pinheiro ainda aproveitou para alfinetar o vereador cassado João Emanuel e alegou estar absolutamente tranquilo em relação às acusações, “não fiz esse tipo de coisa e nem faço, não é minha praia, nem meu ramo, falsificar e surrupiar documentos”, alegou.
Na ocasião, Júlio ainda pediu para que os parlamentares aprovem o pedido de abertura de processo de cassação protocolado no Legislativo na última quarta (22), pelo presidente do Partido Ecológico Nacional (PEN), Jamilson Adriano Souza Moura, motivado por suposta fraude na aprovação de projetos de lei suplementação orçamentária ao Executivo, em 2012. “Estou absolutamente tranquilo”, reiterou ele.