O democrata Júlio Campos diz ver maior viabilidade de candidatura ao Senado no ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSD-MT). A quantidade de deputados estaduais em exercício de mandato dará maior espaço na TV e rádio, somando ao acumulado pelo MDB e DEM.
“O PSD tem uma bancada de cinco deputados estaduais em mandato, um número expressivo que dará maior espaço nas propagandas eleitorais. Isso tem que ser levado em consideração na decisão de quem vai ocupar a outra vaga para o Senado na chapa. Acredito que o Carlos Fávaro está mais viável considerando o espaço que podemos ganhar na mídia”, disse Campos.
O PSD tem a maior bancada de deputados na Assembleia Legislativa na frente do MDB e do DEM, outros dois grandes partidos que compõem a coligação em formação para a disputa nas eleições 2018. O partido é representado por Gilmar Fabris, Ondanir Bortolini “Nininho”, Pedro Satélite, Wagner Ramos e José Domingos Fraga.
O segundo partido com maior quantidade de eleitos é o PSB, com quatro deputados: Ademir Brunetto, Mauro Savi, Max Russi e Oscar Bezerra. O MDB tem apenas três representantes na Casa (Janaína Riva, Romoaldo Júnior e Silvano Amaral) e o DEM, dois (Dilmar Dal Bosco e Eduardo Botelho), este último saiu da PSB em dissidência no ano passado.
Júlio Campos avalia ainda que o número de vereadores leitos pelo PSD robustece a campanha da coligação com o lançamento de Fávaro ao Senado. Conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o PSD foi o segundo partido maior número de vereadores eleitos em Mato Grosso nas eleições 2016. Conseguiu ganhar 168 cadeiras das 1.404 (12,9%); ficou atrás do MDB que abocanhou 13,5% das vagas disponíveis.
A escolha para a segunda vaga de candidatura ao Senado na chapa encabeçada por Mauro Mendes se intensificou nos últimos dias com a entrada do PSD, cujo líder, Carlos Fávaro, passou a ter preferência do pré-candidato ao governo. Antes, o nome do deputado federal Adilton Sachetti (PRB) era dado como certo, com a defesa enfática pelo deputado Zeca Viana, presidente do PDT.
Na coletiva de imprensa, nesta terça (24), de oficialização de pré-candidatura, Mauro Mendes disse que a escolha será feita dentre os principais partidos da aliança, mas se negou a dizer que existe preferência por algum nome.