“O Judiciário enfrentou uma verdadeira pressão, um verdadeiro massacre desse candidato que não tem coragem de me enfrentar nas urnas”, disparou o candidato que entrará com recurso no TSE, para conseguir reversão da decisão do Tribunal mato-grossense.
“Eu não sei se ele (Riva) tem algum dado concreto sobre essa pressão. Enquanto isso, considero essas declarações como liberdade de expressão, dizer por dizer”, rebateu o presidente do TRE.
A vice-presidente da instituição, desembargadora Maria Helena Póvoas, que no julgamento de ontem deferiu o voto mais contundente. Ao fazer sua justificativa disse: “Pode um cidadão afastado da chefia do Legislativo por improbidade assumir o Executivo, responsável pela arrecadação de impostos? Acredito que não”. Ela reiterou ainda, que o julgamento foi estritamente técnico, onde cada juiz fez a leitura dos fatos colocados.
“Particularmente, me recuso a fazer qualquer leitura do que este, ou aquele candidato tenha feito a titulo de ilustração, de uma colocação própria. Eles estão em uma campanha eleitoral, e eu não. Estou aqui cumprindo o meu dever”, finalizou a desembargadora.