Política

“Juízes devem ser cobrados”, destaca corregedora

A Corregedoria-Geral da Justiça de Mato Grosso (CGJ-MT) lançou o novo site do órgão nesta quinta-feira (13). Com garantia de fácil acessibilidade, a corregedora Maria Erotide Kneip destacou a transparência dos dados referentes à 1ª Instância, como tramitação processual, produtividade dos juízes entre outros. 

“Nós queremos mostrar o quanto o juiz trabalha. Temos juízes que trabalham muito e juízes que trabalham menos, e ainda os que podem trabalhar mais. Esses dados que oferecemos na nossa plataforma dá suporte à transparência e respalda para que sejamos cobrados, e isso precisa ser cobrado”, salientou a desembargadora Maria Erotides sobre a disponibilização de dados que faz parte da transparência da Corregedoria.

Através da transparência será possível obter a quantidade de despachos e sentenças proferidas, como também o número de audiências de acordo e se instrução, sentenças com e sem mérito e além da quantidade total de atos feitos pelo juiz em um determinado período.

São dados sobre a produtividade de juízes e suas comarcas, que serão atualizados, de acordo com a desembargadora, com uma média de um ou dois dias, outras com um diferença de um à dois meses. “As informações referentes processos são atualizadas diariamente, outros dados mensalmente e ainda teremos um que será semestral, por depender do nosso Conselho Nacional da Justiça (CNJ)”, esclareceu.

Com uma aparência limpa e intuitiva, o diretor do Departamento de Aprimoramento da 1ª Instância (Dapi), responsável pelo desenvolvimento do novo site, Reginaldo Cardozo, salientou a criação sem gastos e a dinâmica que a ferramenta oferece. “É uma ferramenta que foi desenvolvida a custo ‘zero’, que era um grande sonho da Corregedoria. A navegabilidade do site é um dos principais pontos, é bem intuitivo, com um campo de buscas que abrange todo o site”, pontuou Reginaldo.

Metas

O Conselho Nacional de Justiça estabelece metas para os Tribunais de Justiça e Corregedorias de todo o país. O novo site disponibiliza as informações quanto ao que a Corregedoria tem feito e que falta fazer, a magistrada atribui a importância desses dados à prestação de contas aos cidadãos.

“Com a transparência das metas a serem cumpridas, fica mais claro a nossa função. Nós ganhamos para prestar conta dos serviços que fazemos e esses dados servem para nos cobrar. A justiça precisa ser cobrada”, frisou.

A Corregedoria têm oito metas a cumprir: de produtividade (Meta 1), celeridade (Meta 2), conciliação (Meta 3), improbidade (Meta 4),  impulsionamento (Meta 5), ações coletivas (Meta 6), litigantes e recursos repetitivos (Meta 7) e justiça restaurativa (Meta 8). Dessas a maioria de acordo com o que os dados da transparência mostram estão quase todas cumpridas.

Maria Erotides que termina a gestão em fevereiro de 2017 têm até 31 de dezembro para atingir o total das metas e diz que não medirá esforços. “Estamos praticamente com as metas cumpridas e estamos procurando superá-las, para colocar o nosso Poder Judiciário num patamar muito melhor do que já está. Estamos trabalhando para nos colocar entre os primeiros no ranking e tenho certeza absoluta de que vai acontecer”, finalizou 

Valquiria Castil

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