Esportes

Juizado Especial do Torcedor funcionará à partir de abril na Arena Pantanal

 
O acordo visa prestar atendimento imediato às demandas de menor potencial ofensivo ocorridas durante as partidas de futebol. O governo do Estado firmou o contrato através das secretarias Extraordinária da Copa e de Segurança Pública, Tribunal de Justiça, Defensoria Pública e Ministério Público do Estado de Mato Grosso.
 
O Juizado do Torcedor deve atender durante os dias de eventos no estádio e terá uma atenção maior às ocorrências criminais como brigas, cambio de ingresso, lesão corporal, tentativa de entrada no local com armas. Também serão julgadas ações relativas à infância e adolescência ocorridas no recinto durante o jogo. O JET está vinculado ao Juizado Especial Criminal de Cuiabá e está sob a jurisdição da juíza Ana Cristina Mendes da Silva. 
 
“O juizado vai permitir que se respeite o estatuto do torcedor”, disse o secretário da Secopa, Maurício Guimarães, acrescentando que no dia 2 de abril, primeiro jogo que acontece na Arena entre Mixto e Santos pela Copa do Brasil, o JET já estará em funcionamento. 
 
“Todos os mato-grossenses desejam que a copa seja um sucesso e o JET vai contribuir para isso. Nós vamos atender à população durante os jogos e, após a copa do mundo ele não será desativado, vai permanecer no estádio. Nós também pretendemos levar a experiência para o interior do Estado onde ocorre jogos de futebol”, ressaltou Orlando Perri, presidente do TJ. 
 
Alexandre Bustamante, secretário estadual de segurança, ressaltou durante a reunião que só quem tem a ganhar com a implantação do JET é o torcedor. “Nós vamos fazer uma grande festa e o mandante da festa é que tem obrigação de oferecer segurança a todos os convidados. Durante a copa nós vamos ter cerca de 40 mil pessoas durante os jogos e 50% devem ser estrangeiros, por isso também vamos disponibilizar um funcionário bilíngüe para ajudar nos trabalhos do Juizado”, ressalta. 
 
O ministério público e a defensoria também vão atuar como parceiros no JET a fim de dar mais celeridade às ocorrências. Com a presença de um promotor e do defensor público será possível atender ao caso, fazer audiência preliminar, realizar proposta de transação e imposição de pena. (Com Assessoria)

Redação

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