Os advogados do goleiro tentaram adiar o julgamento colocando em dúvida a autenticidade do atestado de óbito de Eliza, expedido pela juíza Marixa logo depois da primeira etapa do julgamento, em novembro.
“Este atestado é uma fraude”, disse o defensor Lúcio Adolfo.
Os advogados alegaram, em novembro, que o documento foi expedido com base apenas no depoimento do réu Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, e que não foi informado o horário da morte de Eliza.
A juíza, na época, negou o pedido de anulação. A defesa recorreu da decisão e alegou hoje, antes do início do julgamento, que o fato de o recurso ainda não ter sido apreciado configura efeito suspensivo.
“Colocamos a juíza numa sinuca de bico”, disse o assistente de defesa Thiago Lenoir.
Minutos depois Marixa não apenas saiu da “sinuca” como acusou a defesa de tentar manobrar recursos para protelar o julgamento.
“A defesa quer se valer de um dispositivo para prejudicar o andamento do processo”, disse a juíza Marixa que logo em seguida, às 11h45, declarou a sessão aberta.
O conselho de sentença é formado por cinco mulheres e dois homens. Três testemunhas foram dispensadas. Segundo funcionários do Fórum de Contagem, Jorge Luiz Rosa, primo do goleiro e uma das testemunhas mais aguardadas, ainda não chegou ao local do julgamento.
Fonte: Último Segundo