De acordo com a magistrada, foram discutidas questões cruciais para os torcedores que comparecerão na Arena Pantanal nos dias de jogos. Uma delas diz respeito ao uso de vestes que contenham emblemas de marcas que não são patrocinadoras oficiais do Mundial dentro do estádio.
Neste sentido, Ana Cristina explica que os torcedores devem evitar ir à Arena Pantanal vestindo roupas que possam dar a entender ou configurar o chamado marketing de emboscada. Outra orientação é para que os fãs de futebol não usem vestimentas que violem patentes e marcas. Caso não respeite as determinações previstas na Lei Geral da Fifa, o torcedor estará sujeito a esconder o emblema em questão.
A juíza pontua que cada caso será analisado de forma isolada, já que o intuito é fazer com que o público entre no estádio e aproveite o momento. Além disso, destaca que não será permitida a venda de produtos falsificados nos arredores da Arena Pantanal, sob pena prevista na legislação vigente.
Ingressos – Os torcedores também devem se atentar para ingressos adquiridos com desconto para estudante, idoso e beneficiário do Programa Bolsa Família. Nestes casos, é necessário levar às partidas os documentos que comprovem o benefício, como carteirinha estudantil, RG ou o cartão do programa do governo federal.
A responsável pelo JET ressalta que a transferência do ingresso de convidado, e não do solicitante, deve ser feita pela internet ou em um Ticket Center, localizado na área externa da Arena Pantanal e no Shopping Pantanal. “Já o solicitante não pode transferir o ingresso dele, mas pode colocar na revenda do site. Porém, tudo isso deve ser feito previamente, pois no dia dos jogos ele não vai conseguir”, recomenda Ana Cristina.
Eletrônicos e cartazes – O uso de celulares dentro dos estádios está permitido, mas demais aparelhos eletrônicos estão vedados pela Fifa. Quanto ao porte de cartazes, a juíza assegura que aqueles com conteúdo pacífico poderão entrar no estádio.
“A recomendação é evitar tudo aquilo que possa gerar confrontos. Estamos diante de um evento voltado para a família, então esperamos que o torcedor vá sóbrio e evite ânimos exaltados. Tanto a Fifa quanto o Poder Judiciário têm como objetivo a conciliação para que o torcedor entre na arena e desfrute desse momento”, afirma a magistrada.
Da Assessoria TJ-MT