Política

Juíza alerta para fraudes em outras secretarias de Estado

O Gaeco (Grupo de Ação Especial e Combate ao Crime Organizado) investiga desde quarta-feira (4) os contratos de empresas alvo da “Operação Rêmora” em outras secretarias de Estado. Uma das pastas a terem contratos investigados é a Secretaria de Infraestrutura, por executar grande parte das obras do Estado, e teria firmado contratos com algumas empresas investigadas.

A primeira fase da operação centrou as investigações sobre 23 obras realizadas na Secretaria de Educação. Na decisão em que determinou o cumprimento de quatro prisões preventivas e 11 conduções coercitivas, além de buscas e apreensões, a juíza Selma Rosane Santos Arruda admite que a organização pode ter atuado em outras pastas.

Entre as empresas que possuem contratos com outras pastas, estão a Luma Construtora, a JER Engenharia Elétrica e a Construtora Dínamo, cujo proprietário é Giovani Guizardi, que teve a prisão decretada por ser um dos mentores das fraudes e o arrecadador da propina paga pelos empreiteiros.

Por meio de nota, a Secretaria de Infraestrutura informou que já está fazendo o levantamento dos contratos. Em relatório preliminar, foi constatado que a Dínamo possui R$ 93 milhões em contratos, todos firmados na gestão de Silval Barbosa (PMDB).

O mais relevante é referente à obra de duplicação da rodovia MT-040, que liga Cuiabá e Santo Antônio do Leverger. A execução das obras apresentou problemas e a expectativa é de que seja concluída apenas em dezembro de 2017. 

Outros contratos são referente ao programa MT Integrado, hoje Pró-Estradas. O primeiro é asfaltamento da MT-423 entre Claudia e União do Sul, de R$ 26 milhões.

O outro, avaliado em R$ 39 milhões, é a pavimentação da rodovia MT-208, próximo a Aripuanã. “Para este ano, o Estado não possui recursos financeiros para ambas”, afirma.

 

(Fonte: FolhaMax)

Redação

About Author

Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

Você também pode se interessar

Política

Lista de 164 entidades impedidas de assinar convênios com o governo

Incluídas no Cadastro de Entidades Privadas sem Fins Lucrativos Impedidas (Cepim), elas estão proibidas de assinar novos convênios ou termos
Política

PSDB gasta R$ 250 mil em sistema para votação

O esquema –com dados criptografados, senhas de segurança e núcleos de apoio técnico com 12 agentes espalhados pelas quatro regiões