O juiz da Segunda Vara Criminal de Cuiabá, Geraldo Fidélis Neto, acatou pedido de progressão de pena do pizzaiolo Weber Melquis Venande de Oliveira, 27 anos, condenado pelo assassinato de uma jovem e incineração do corpo no formo de uma pizzaria, em 2012.
Ele foi condenado a 17 anos de prisão, e o juiz Geraldo Fidélis deferiu pedido para transferência de regimes do fechado para o semiaberto por “ótimo comportamento carcerário”. Ele cumpre pena no Centro de Custódia da Capital (CCC).
“Compulsando detidamente os autos, verifica-se que o reeducando já atingiu o lapso temporal necessário à progressão de regime pretendida”, disse o juiz em sua decisão.
O julgamento do recurso ocorreu nesta quarta-feira (2), mas o benefício será anunciado ao pizzaiolo em audiência agendada para terça-feira (8).
Weber Melquis Venandes de Oliveira foi condenado a 17 anos de prisão em novembro de 2015 pelo assassinato e ocultação de cadáver de Katsuê Stéfane Santos Vieira, que tinha 23 anos, em fevereiro de 2012 em Cuiabá.
A jovem foi morta com golpes de faca e depois queimada no forno da pizzaria da família de Weber, no bairro Barbado, em Cuiabá. Ambos estavam em uma boate e tinham consumido droga e bebida alcóolica no estabelecimento, conforme denúncia do Ministério Público do Estado (MPE).
Conforme o MPE, o assassinato ocorrera na pizzaria para onde os jovens foram por volta das 5h, de saída da boate. O acusado teria empunhado uma faca e desferido três golpes contra Katsuê Stéfane que acertaram o pescoço. Os ferimentos fizeram a vítima sangrar “profusamente, chegando a manchar diversas partes da pizzaria”.
Para despistar o crime, o Weber Melquis Venandes teria queimado o corpo da jovem no forno e limpado o local.
Na denúncia, o Ministério Público diz que os crimes foram cometidos em “ato de extrema lucidez”, pois “o denunciado lavou o estabelecimento, demonstrando a sua intenção de não somente impossibilitar a identificação da vítima, como também, de apagar os vestígios do homicídio por ele praticado”.