Celebrado no dia 21 de março, o Dia Internacional da Síndrome de Down tem o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância da luta pelos direitos igualitários, o seu bem-estar e a inclusão dos portadores de Down na sociedade. Porém, apesar da alteração genética, eles podem ter vida social intensa e serem altamente produtivos.
Em Cuiabá, Karen Pouso de 22 anos e Marília Freitas de 20 anos são as mais novas estagiárias com Down a trabalhar na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).
Nesta terça-feira (21), exatamente no Dia Internacional da Síndrome de Down, as duas jovens foram conhecer a Casa Cidadã e o local onde irão estagiar. Animadas, elas contam como será a rotina a partir de agora e que, segundo as garotas, já era bem agitada.
Estudante do ensino médio, Marília diz que mudará o horário da academia, mas está ansiosa para começar o estágio. “Agora vou para o trabalho depois da escola e à noite vou pra academia. Estou muito feliz de poder trabalhar e aprender”, afirmou.
No período da manhã, Karen também estuda, ela faz um curso de técnico em radiologia e levou o pai e a mãe para conhecer o local de trabalho. “Agradeço muito a Deus e quero aprender mais. É só felicidade”, garantiu a jovem.
Além de crescimento pessoal, as oportunidades de emprego para essas pessoas com deficiência intelectual as tornam cada vez mais independentes, o que é natural para os portadores da síndrome.
Tanto o mercado de trabalho quanto os estudos são grandes aliados para a inclusão social, meios esses que fazem parte da luta contra o preconceito, principalmente dentro da própria família, onde há necessidades de se quebrar barreiras e esclarecer que a Síndrome de Down não é doença.