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Jovem simula próprio sequestro para extorquir R$ 30 mil da mãe

As investigações da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) da Polícia Judiciária Civil (PJC) iniciaram na última segunda-feira (30), quando a mãe da suposta vítima procurou a polícia para comunicar o sequestro do filho e dizer que pagaria o resgate com a ajuda financeira dos patrões. 
 
De acordo com seu relato, o filho saiu de casa por volta 09h30 para ir até a Agência do Banco do Brasil, na Avenida Carmindo de Campos, para sacar o seu salário. No entanto, por volta das 13 horas, a suposta vítima entrou em contato com a mãe, através de um número de telefone desconhecido, dizendo que havia caído em uma “cilada”. 
 
Segundo o acusado relatou à mãe, uma moça pediu ajuda para trocar o pneu do carro e quando ele foi até o local onde o automóvel estaria, chegaram outras pessoas que tamparam a sua cabeça, o colocaram dentro de um veículo e o levaram para uma residência em um local escuro.
 
Cristiano contou ainda que os criminosos sacaram R$ 2,5 mil da sua conta corrente e exigiam mais R$ 30 mil de resgate. Mas em um segundo contato telefônico, os supostos sequestradores baixaram o valor do resgate para R$ 25 mil, dando o prazo de uma semana para que fosse efetuado o depósito em uma conta corrente informada. 
 
O filho pediu para mãe que não entrasse em contato com a Polícia, caso contrário ele morreria. No entanto, a GCCO já suspeitava de que se tratava de um sequestro forjado e passou a monitorar o acusado que foi encontrado em Sinop (500 km de Cuiabá).
 
De acordo com o levantamento da equipe do GCCO, Cristiano foi de ônibus até a cidade, onde mantinha um relacionamento amoroso com Elaine. Ao chegar em Sinop, se hospedou em um hotel e disse a amante que foi até lá para passar o ano novo com ela e posteriormente a convenceu de participar do falso sequestro.
 
O papel da namorada era manter os contatos telefônicos e exigir o dinheiro do resgate.
 
Diante das informações obtidas, investigadores do GCCO se deslocaram até o município e realizaram a prisão dos suspeitos. Eles serão autuados em flagrante por extorsão mediante sequestro com causa especial de aumento de pena.
 
MOTIVAÇÕES
 
Ao ser interrogado, Cristiano que trabalha em uma empresa terceirizada de prestação de serviços à Defensoria Pública, alegou que precisava do dinheiro, pois havia emprestado o valor de um agiota e estava sendo ameaçado de morte.
 
(Com informações da Assessoria)
 

Redação

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