Um jovem de 20 anos foi condenado nesta quarta-feira (4) a 25 anos de prisão nos Estados Unidos, depois que um júri o considerou responsável pela morte de sua namorada, por asfixia, durante uma noite de sexo após o baile de formatura da escola.
Eddie Herrera, de 20 anos e aluno da escola secundária MacArthur High School em Houston, no Texas, foi acusado de ter causado lesões corporais severas em sua namorada Jaqueline Gómez, 17, após asfixiá-la enquanto faziam sexo.
A jovem foi encontrada sem vida por agentes da polícia no dia 17 de maio de 2014, em um quarto do hotel Hyatt Regency.
Imagens das câmeras de segurança do estabelecimento apresentadas pelo promotor do caso, Justin Wood, mostram o casal no hotel acompanhado pela mãe de Herrera, Melissa Martínez.
No julgamento, que teve início no dia 2 de maio na vara criminal do condado de Harris, foram apresentados os detalhes da investigação, segundo os quais os jovens, que estavam sob a influência de álcool e hidrocodona, mantiveram relações sexuais extremas, que incluíram o enforcamento.
Herrera disse aos investigadores que tinha enforcado Jaqueline durante a prática de sexo extremo, com o consentimento dela, e sem a intenção de lhe causar dano. O jovem acrescentou que a jovem ainda estava viva quando adormeceu, mas que na manhã seguinte ela já não apresentava reações.
No entanto, os detalhes da investigação conhecidos durante o julgamento mostraram que a mãe de Herrera esteve no hotel na manhã do dia seguinte e ajudou seu filho a vestir a jovem, que já estava morta na cama, antes de chamar as autoridades.
Veículos de imprensa locais informaram que o agressor não foi acusado de assassinato, mas de felonia de primeiro grau e violência doméstica, por isso os promotores se empenharam para comprovar que as agressões causadas por Herrera foram as causas da morte da adolescente.
Depois de duas horas de deliberação, o júri do caso, integrado por dez homens e duas mulheres, considerou Herrera culpado por ter enforcado sua namorada.
A mãe de Herrera também responderá neste caso, já que a polícia disse que foi ela quem forneceu as drogas e o álcool, e também reservou o quarto do hotel, para os dois jovens.
A mulher será julgada em uma data posterior, que não foi determinada.
O promotor Justin Wood, disse no início do julgamento que espera que este trágico acontecimento sirva de lição para muitos pais para que tenham atitudes responsáveis, que ajam como pais, e não como amigos e facilitadores de situações que põem em perigo a integridade dos jovens.
Fonte: G1