Uma garota de 16 anos morreu na tarde desta segunda-feira (6) após ser atropelada por um ônibus do trasporte coletivo municipal no bairro Marajoara 2, em Várzea Grande, cidade da região metropolitana de Cuiabá. De acordo com o relato de testemunhas ouvidas pela Polícia Militar (PM), o atropelamento aconteceu logo em seguida a um outro acidente envolvendo a mesma vítima, que teria sido atingida anteriormente por uma caminhonete, mas aparentemente sem ferimentos graves. O motorista do ônibus já foi localizado e está sob custódia da PM.
De acordo com o 4ª Batalhão da PM, a jovem estava caminhando pela Rua 14, do bairro Marajoara 2, indo tomar um ônibus para se deslocar até um curso no início da tarde desta segunda-feira. Neste momento, ela acabou sendo atingida por uma caminhonete de cor prata.
Após o impacto o condutor do automóvel foi até a garota, perguntou se ela estava bem e, diante da resposta afirmativa, colocou-a sentada na calçada e foi embora. Porém, em seguida, a jovem tentou se levantar e acabou desmaiando, caindo no asfalto novamente e sendo logo atingida por um ônibus que passava no local. A jovem morreu na hora, em frente à policlínica do bairro.
O relato das circunstâncias do acidente, incluindo o primeiro atropelamento pela caminhonete, foi colhido de testemunhas que falaram com os familiares da vítima, mas as investigações ainda carecem de depoimentos oficiais.
O primeiro dos depoimentos deverá ser o do condutor do ônibus, que atropelou fatalmente a garota de 16 anos. Logo após o acidente ele teria sido hostilizado pelas testemunhas e, com a chegada da PM, acabou retirado do local devido ao risco de ser linchado. O condutor tem 30 anos de idade e já foi encaminhado à base da PM no bairro São Mateus, onde deverá ser interrogado.
O delegado Romildo Grota Júnior, da Polícia Civil, já está iniciando a investigação do caso e disse ao G1 que a chuva desta tarde prejudica o início dos trabalhos.
O ônibus envolvido no acidente realiza o trajeto da linha municipal entre o bairro São Mateus e o terminal André Maggi, em Várzea Grande. A reportagem tentou contato com a empresa proprietária do ônibus para comentar o caso, mas sem sucesso.
Fonte: G1