Foto Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto
Após passar quase seis meses preso, o ex-deputado estadual José Geraldo Riva saiu do Centro de Custódia de Cuiabá (CCC), no bairro Carumbé, na tarde desta sexta-feira (8). O alvará de soltura atendeu a decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF) proferida nesta quinta-feira (7).
Riva é apontado como líder de um suposto esquema que teria desviado aproximadamente R$ 2 milhões da Assembleia Legislativa de Mato Grosso.
A juíza plantonista Renata do Carmo Evaristo determinou que José Riva use tornozeleira, contudo, a equipe responsável por colocar a tornozeleira eletrônica não estava presente no Fórum, e o ex-deputado deve voltar na segunda-feira (11) para colocar o equipamento.
Na determinação, Riva deve comparecer mensalmente em juízo para informar e justificar suas atividades, e não pode ir ou ter contato com a Assembleia Legislativa, além de não poder se ausentar da comarca sem prévia autorização do juízo e ficar recolhido em domicílio durante as noites, os fins de semana e feriados.
Foi determinado ainda a entrega do passaporte e a comunicação às fronteiras da proibição de ele deixar o país, alem das embaixadas dos países do Mercosul.
O ex-deputado ganhou a liberdade aproximadamente às 16h30 do dia em que completa 57 anos (8 de abril), e na saída do CCC afirmou que vai comemorar o aniversário com a família.
Operação Célula Mãe
O ex-deputado José Geraldo Riva foi preso no dia 13 de outubro de 2015 acusado de usar dinheiro publico para comprar uísque, pagar formaturas e até contratar massagistas. A prisão foi feita após a deflagração da segunda fase da Operação Metástase (Célula Mãe), do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), que investiga desvio de verbas na Assembleia Legislativa de Mato Grosso.
(Com informações Olhar Direto)