Suspenso por um ano pela Agência Antidoping dos EUA (USADA) devido ao caso de doping antes da luta contra Daniel Cormier no UFC 200, em julho passado, Jon Jones se manifestou sobre a punição com um comunicado. ‘Bones’ deixou claro que respeita a forma como o processo foi conduzido e se defendeu ao mostrar que não usou as substâncias proibidas de maneira intencional.
Apesar de só poder voltar ao octógono em julho de 2017 – a pena é retroativa ao dia 6 de julho de 2016 -, Jon Jones se mostrou satisfeito com o julgamento da USADA, que não viu doping intencional do lutador. Ele foi flagrado em teste realizado em 16 de junho, período considerado ‘fora de competição’ para duelo contra Daniel Cormier, que valeria o cinturão dos meio-pesados. “Bones” acatou a suspensão de forma positiva.
“Embora eu estivesse esperançoso de um resultado melhor no julgamento da USADA, respeito muito o processo no qual eles me permitiram defender-me. Eu sempre mantive minha inocência e estou muito feliz que tenha ficado claro que eu não tomei substâncias banidas de maneira intencional. Estou satisfeito que na investigação da USADA eles concluíram que não sou um "trapaceiro do esporte". Ser eximido dessas alegações era muito importante para mim. Eu trabalhei duro dentro e fora do octógono para recuperar minha imagem e minha carreira de lutador e vou pegar esses próximos oito meses para continuar treinando e crescendo como homem e atleta. Obrigado a todos os meus fãs, colegas de equipe, treinadores, patrocinadores e ao UFC pelo contínuo apoio”.
Jon Jones foi flagrado com dois bloqueadores de estrogênio, clomiphene e letrozole, banidos pela Agência Mundial Antidoping há cerca de um ano. No entanto, os investigadores do processo de doping concluíram que o campeão interino fez uso de uma pílula para melhorar a performance sexual, que estava contaminada pelas substâncias. O lutador, porém, ainda será julgado pela Comissão Atlética de Nevada no próximo dia 10, em Las Vegas, e poderá ter a pena ampliada.
Fonte: Super Esportes