Em nota a Prefeitura de Cuiabá informou que o paciente chegou à unidade de saúde às 18h35, já sem sinais vitaise que o clínico geral de plantão prestou socorro imediato, realizando todo o procedimento padrão na tentativa de reanimá-lo . Foram utilizados medicamentos e equipamentos – no caso, o desfibrilador -, por aproximadamente 1h30. "Porém, infelizmente, não foi possível reanima-lo", diz a nota.
Ao tomarem conhecimento do óbito, pessoas que acompanhavam a vítima iniciaram protestos violentos, ameaçaram médicos e equipe clínica, e tentaram depredar uma ambulância e o prédio da Policlínica. A Polícia Militar foi acionada para controlar a situação e garantir a integridade física dos profissionais de saúde, que foram encaminhados à unidade policial para registrar Boletim de Ocorrência e depois orientados pelas autoridades policiais a não retornarem à Policlínica.
Diante do clima de inseguraça, a Policlínica do Pascoal continuou atendendo durante toda esta madrugada, porém, sem os médicos. Os casos mais graves que chegaram foram encaminhados para outras unidades, como as policlínicas do Pedra 90 e Coxipó, além da UPA Morada do Ouro e Pronto Socorro.