O ex-presidente da Câmara de Cuiabá, vereador cassado João Emanuel, e os empresários Evandro Vianna Stábile e Pablo Norberto Dutra Caires, têm 10 dias para apresentarem as alegações finais acerca de uma das ações penais derivada da Operação Aprendiz.
A decisão proferida pela juíza Selma Arruda, da Vara Contra o Crime Organizado da Capital na última segunda-feira (26) foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico nesta segunda (3).
“Com o fito de evitar futura alegação de cerceamento de defesa e, ainda, por se tratar de processo complexo, concedo aos advogados que não apresentaram os memorias finais o prazo 10 (dez) dias para cada um sucessivamente, na ordem abaixo: 1 – João Emanuel Moreira Lima; 2 – Pablo Norberto Dutra Caires; 3 – Evandro Vianna Stábile”, determinou a magistrada.
Deflagrada em dezembro de 2013, pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), a operação investiga o suposto desvio de R$ 1,6 milhão de dinheiro público da Câmara em conluio com uma papelaria de propriedade do ex-deputado Maksuês Leite.
Por conta da operação, João Emanuel teve o mandato cassado por quebra de decoro parlamentar na Câmara.