Jurídico

João Arcanjo será ouvido nesta quarta (20) pela Justiça Federal

Após seu retorno à Cuiabá-MT, o ex-policial e empresário João Arcanjo Ribeiro participará de audiência de instrução na 7ª Vara da Justiça Federal, nesta quarta-feira (20). Acusado de crimes de homicídio, sonegação de R$ 840 milhões em impostos entre outros delitos, desta vez o ex-bicheiro irá figurar como testemunha.

Ele retornou à Capital mato-grossense na última quarta-feira (14), por determinação do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, e está isolado na cela 1 do raio 5 da Penitenciária Central do Estado (PCE), no bairro Pascoal Ramos.

A Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) confirmou ao Circuito Mato Grosso a primeira saída do ex-bicheiro sob escolta reforçada do Sistema Penitenciário. Por medida de segurança, não foi informada a quantidade de agentes que irão operar neste translado.

Arcanjo foi preso em 2003 em Montevidéu, no Uruguai, depois da deflagração da Operação Arca de Noé, que investigou a articulação do crime organizado em Mato Grosso. Em 2006, ele foi extraditado para o Brasil por determinação do juiz federal Julier Sebastião da Silva.

Condenações

Atualmente, João Arcanjo cumpre pena de condenação por sonegação fiscal, formação de quadrilha, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro, em processos julgados pela Justiça Federal.

Em 2013, Arcanjo foi condenado a 19 anos de prisão por outro crime, o de mandante da execução do empresário Sávio Brandão, dono do jornal "Folha do Estado", em 2002. 

Acusado de mandar matar outros dois empresários – Rivelino Jacques Brunini, Fauzer Rachid Jaudy e pela tentativa de homicídio contra Gisleno Fernandes -, também em 2002, o ex-bicheiro foi condenado a pena de mais 44 anos e dois meses de prisão.

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Redação

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