Organizada pelas pró-reitorias de Ensino de Graduação (Proeg), de Ensino de Pós-graduação (Propg), de Pesquisa (Propeq), de Cultura, Extensão e Vivência (Procev) e de Assistência Estudantil (Prae), a atividade reúne a V Mostra da Graduação, V Mostra da Pós-graduação, XXI Seminário de Iniciação Científica, V Mostra da Extensão e I Mostra da Prae. O objetivo principal é evidenciar os esforços dos alunos, professores e técnico-administrativos dos campi de Cuiabá, Rondonópolis, Sinop e do Araguaia, na busca pela indissociabilidade entre pesquisa, ensino e extensão. Visa ainda divulgar a produção acadêmica e a troca de experiências acadêmico-científicas.
Atualmente, cerca de 1440 bolsitas participam dos programas voltados para o aluno da graduação como o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes); e os programas de Tutoria, de Monitoria; de Educação Tutorial (PET) e de Mobilidade Acadêmica, que possibilita vínculo temporário de estudantes com diferentes instituições públicas de ensino superior ou entre os campi da UFMT.
No ensino de pós-graduação stricto sensu, a UFMT conta com 47 programas, dos quais 36 mestrados e 11 doutorados próprios. “Também podemos comemorar o fato de que todos os nossos campi do interior contam com mestrados”, diz pró-reitora Leny Caselli Anzai. Em Rondonópolis há os mestrados em Educação; Engenharia Agrícola e Geografia; no Campus do Araguaia, Ciência de Materiais; Imunologia e Parasitologia e Ensino de Física; e em Sinop,Ciências Ambientais, Agronomia e Zootecnia. O campus de Cuiabá conta com 38 programas de mestrado e doutorado. Esse conjunto de programdas da UFMT é responsável pela maior parte da produção científica do estado de Mato Grosso, e pela capacitação de recursos humanos para atuar na pesquisa e na docência da região. “Por intermédio deles também se faz a captação de importantes recursos que possibilitam financiamento de laboratórios, equipamentos, organização de eventos científicos e publicações, dentre outros, fundamentais ao desenvolvimento regional.”
Na área de pesquisa, o destaque é o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), com 600 inscritos. Desse total, 315 alunos possuem bolsas concedidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), 100 pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat) e 100 com recursos próprios da UFMT. Atualmente, 347 atuam como voluntários no programa. Durante o Seminário de Iniciação Científica, serão apresentados os trabalhos desenvolvidos pelos bolsistas Pibic e pelos voluntários (VIC).
Além de estimular a interação entre a graduação e a pós-graduação, o sucesso do Programa Iniciação Científica é resultado do crescimento dos grupos de pesquisa registrados no CNPq, totalizando 240 grupos e mais de dois mil projetos cadastrados e em andamento na Propeq.
A UFMT conta também com aproximadamente 580 ações extensionistas, com 460 bolsistas, além de número expressivo de professores, alunos e técnico-administrativos envolvidos diretamente.
Dentro da política de assistência estudantil e ações afirmativas, a bolsa permanência se constitui em mais um espaço destinado aos estudantes em condições socioeconômicas desfavoráveis, possibilitando uma vivência universitária ampla e segura, inserindo-os em atividades acadêmicas de natureza diversa como a pesquisa, a extensão, o ensino, o esporte e a cultura. Os estudantes bolsistas, hoje, são estimulados à ambiência acadêmica e à produção de conhecimento, apoiados financeiramente em sua permanência na instituição evitando, dessa forma, sua retenção e evasão.
A I Mostra da PRAE será também uma oportunidade para a apresentação dos trabalhos dos estudantes do Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G), Programa de Inclusão Indígena (Proind) e Programa de Apoio à Inclusão.
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Fonte: UFMT