"Nós temos que ver se a pessoa que eventualmente portava um documento brasileiro era de fato um brasileiro. Você pode imaginar que não é difícil pensar que um terrorista possa ter um documento que não necessariamente seja um documento real dele. E, portanto, nós temos que ver com bastante cuidado se realmente há brasileiros para que nós possamos tomar providências", explicou Figueiredo.
Uma vez confirmada a nacionalidade, o governo entrará em contato com os familiares, para acertar o retorno dos restos mortais ao Brasil.
Segundo o ministro, as reuniões com o governo do Iêmen são feitas pela Embaixada do Brasil na Arábia Saudita, porque não há representação no país. Ele afirmou também que residem hoje no Iêmen menos de 100 brasileiros.
Os conflitos
Segundo militares, soldados realizaram ações nas províncias de Shabwa e Abyan, onde há a presença de integrantes da Al-Qaeda. A operação foi realizada dias após ataque aéreo que matou 60 pessoas. Os confrontos também deixaram dez soldados feridos.
O presidente iemenita anunciou reforço nas medidas de segurança para combater eventuais novos ataques da rede. O ministro da Defesa, Mohamed Naser Ahmed, está no sul do país para supervisionar as ações do Exercito.
G1