"Depois do disparo incessante de foguetes pelo Hamas durante a trégua humanitária (declarada unilateralmente à meia-noite por Israel), o Exército retoma agora as atividades por ar, terra e mar na Faixa de Gaza", diz um comunicado oficial israelense à imprensa.
A nota pede à população civil palestina para não se aproximar das zonas de combate. Uma fonte militar comentou, após o lançamento de foguetes no começo da manhã contra a região metropolitana de Tel Aviv, que "parece que o Hamas não está interessado na trégua humanitária", ao que seguiu, uma hora depois, o anúncio oficial que ela estava anulava.
"O Exército se conteve bastante e durante horas o Hamas lançou foguetes contra Ashdod, Ashkelon, Tel Aviv, Petahtikva e a região de Hasharon", acrescentou a fonte militar, que lembrou a morte de um militar na noite de sábado por uma bomba.
Israel aceitou à meia-noite uma segunda prorrogação do cessar-fogo, desta vez pelo espaço de 24 horas, a pedido da ONU, proposta que o braço armado do Hamas e as demais milícias palestinas rejeitaram com o argumento de que não incluía a retirada de forças israelenses da Faixa.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou que as atividades ofensivas estavam paralisadas até a seguinte meia-noite, mas que suas forças continuariam a destruição dos 31 túneis que descobriram até agora em Gaza.
Também advertiu que responderia no caso de suas forças se virem acossadas, embora finalmente o lançamento de foguetes a partir de Gaza tenha acabado com a trégua.
Os serviços de emergência recuperaram dos escombros cerca de 130 corpos, o que elevou o número de vítimas em Gaza para 1.147 mortos e mais de 6.000 feridos, segundo o Ministério da Saúde na Faixa.
Fonte: Terra