"Vamos continuar a atacar o Hamas, sua infraestrutura, seus agentes, e restaurar a segurança do Estado de Israel", disse o tenente-coronel Peter Lerner.Um menino palestino de dez anos morreu nesta sexta em um bombardeio israelense na Faixa de Gaza, a primeira vítima fatal desde o fim da trégua de três dias, indicaram os serviços de emergência palestinos.Por sua vez, um soldado e um civil israelense ficaram levemente feridos no lançamento de um foguete em direção ao sul de Israel, indicou o exército.
O governo de Israel indicou que não irá negociar com os palestinos enquanto os disparos feitos pelo Hamas continuarem.Os ataques israelenses aconteceram duas horas e meia depois que a Jihad Islâmica e os Comitês Populares de Resistência lançaram pelo menos 20 foguetes contra localidades israelenses nos arredores da Faixa de Gaza, dois dos quais foram interceptados pelo sistema antimísseis sobre a cidade de Ashkelon.
Em um breve comunicado para a imprensa, a Jihad Islâmica reivindicou a autoria dos lançamentos de foguetes. Já o movimento islamita Hamas se limitou a dizer que não foi acordada nenhuma prorrogação da trégua, mas que as negociações no Cairo, a capital do Egito, continuam.Nos 29 dias da ofensiva israelense sobre a Faixa de Gaza morreram mais de 1.890 palestinos e 67 israelenses. Já os feridos chegam a quase 10 mil em Gaza e 500 em Israel.
Nova fuga
Milhares de cidadãos palestinos deixavam nesta sexta (8) suas casas nas regiões norte e leste da Faixa de Gaza, por temerem novos ataques de Israel.As fontes disseram que homens, mulheres e crianças estão abandonando suas residências nos bairros do leste da cidade de Gaza, onde aconteceram os enfrentamentos mais violentos durante o mês de julho.
Durante várias semanas a aviação israelense submeteu esses bairros a intensos bombardeios, alegando que eram os lugares de onde foi lançada a maior parte dos foguetes.Seus moradores tinham retornado ao que restou de suas casas durante a trégua de 72 horas estipulada pelas partes, graças à mediação do Egito, e que terminou nesta sexta às 8h locais (2h de Brasília).
G1