Na segunda-feira a mais alta corte de Israel rejeitou um apelo de um grupo israelense pró-direitos humanos contra a decisão do Exército de demolir a casa no vilarejo de Idhna, perto da cidade de Hebron, no sul da Cisjordânia.Há décadas o Exército de Israel explode ou demole casas de militantes, mas interrompeu a prática em 2005, dizendo ser contraproducente em seus esforços para desencorajar ataques.
"Eles chegaram às 3h da manhã e acabaram de destruir a casa às 7h. Eu pensei que fossem só derrubar a casa do meu irmão, mas agora tudo se foi e nós também não temos para onde ir", disse um irmão de Ziad, Mohammed, que vive na mesma pequena construção que abrigava outros 15 membros de toda a família.
O HaMoked Centre, grupo israelense pró-direitos humanos, afirmou que a sentença viola a lei de Israel e a lei internacional, segundo as quais "uma pessoa não pode ser punida pelos atos de outra"."As maiores vítimas são os ocupantes da casa demolida, e não o suposto responsável", argumentou.
G1