Cidades

‘Isolamento é fundamental para conter avanço do coronavírus’, diz gerente de Vigilância

Após nove meses convivendo com uma nova rotina decorrente da pandemia de Covid-19 e já se aproximando do final do ano de 2020, é preciso manter e reforçar os cuidados consigo e com as pessoas próximas para estar saudável nos momentos de celebração, como Natal e Ano Novo. Este é o alerta feito pela gerente de Vigilância em Doenças e Agravos Transmissíveis da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Flávia Guimarães.

“Não podemos vacilar. Estamos todos nos preparando para o final de ano, Natal. São momentos festivos, mas nós temos que ter consciência. A gente tem a intenção de estar junto com a família, mas para eu estar junto com eles, eu tenho que estar bem porque, senão, eu posso levar a doença pra eles. Então, esse é o principal ensinamento, o principal alerta: Se você tiver qualquer sintoma, não tenha contato com a sua família. Evite esses momentos festivos porque depois que passar a festa, a gente pode ter uma transmissão disseminada naquela família. Então, é preferível que eu fique na minha casa e fale só por Skype, pela rede social e não leve a doença”, aconselha.

Flávia Guimarães destaca a importância de, diante de qualquer sintoma (cansaço, febre, tosse, dor de cabeça, dor muscular, congestão nasal, conjuntivite, diarreia, perda de olfato ou paladar, entre outros), a pessoa considerar a possibilidade de estar infectada com Covid-19 e adotar uma postura responsável. “A gente está numa pandemia. Nós temos que pensar que qualquer alteração no nosso corpo pode ser Covid-19. O que eu tenho que fazer para proteger os meus familiares, proteger as pessoas que trabalham comigo? Não me expor! Ficar em isolamento domiciliar, tomar os cuidados até descartar a doença”, explica. 

A profissional da saúde ressalta que o isolamento social é a principal conduta, seja domiciliar ou, de acordo com a avaliação médica, mediante internação. “Eu tenho que não ter o contato com outras pessoas. Essa é a principal orientação. Tem muita gente que continua trabalhando mesmo tendo sintomas e aí faz a transmissão no ambiente de trabalho. Isso é muito da conscientização e a gente só vai conseguir deixar de transmitir se a gente tiver esse cuidado básico e primordial: as pessoas com sintomas têm que se afastar porque elas estão transmitindo”, assevera Flávia.

Redação

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