Os meio-irmãos foram condenados pela morte de Sabrina Buie, cujo corpo foi encontrado num campo de soja. Na época, eles era adoelscentes e confessaram o crime.
Porém, segundo o advogado de Brown, James Payne, os meio-irmãos – ambos portadores de problemas mentais – teriam assinado a declarações de culpa, acreditando que iriam para casa depois. “Quando Henry deu sua confissão, ele chegou a se levantar para sair da sala de interrogatório”, disse Payne.
A reviravolta do caso aconteceu em julho deste ano, quando uma guimba de cigarro encontrada no local do crime foi analisada por peritos. Nela, foram descobertas amostras de DNA de outro homem, Roscoe Artis, que morava a uma quadra de onde o crime ocorreu e está cumprindo uma sentença de prisão perpétua por outro estupro seguido de assassinato, que aconteceu semanas após a morte de Buie.
Os advogados dos meio-irmãos, que desde 2006 tentavam reveter a sentença deles, lançaram mão da nova prova para inocentá-los. Com ajuda de uma comissão estatal, o caso foi revisto.
Isso culminou na cena da última terça-feira, quando o juiz Sasser anunciou que as condenações dos irmãos seriam derrubadas.
“Esperamos anos e anos. Mantivemos a fé”, disse James McCollum, pai de Herny, que comemorou a liberdade do filho. A expectativa é que eles saiam da cadeia nesta quarta-feira, após o governo dar baixa nos documentos da liberação.
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