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Irmãos apontados como mandantes de execução de advogado são presos em Juara

Dois irmãos foram presos pela Polícia Civil de Juara (640 km de Cuiabá-MT), na manhã desta quinta-feira (17), suspeitos de envolvimento na execução de um advogado, ocorrida no início deste ano. Eles estavam na fazenda da família no momento em que tiveram seus mandados de prisão preventiva cumpridos. Segundo as investigações, os acusados seriam os mandantes do crime.

Até o momento, seis pessoas foram presas por suspeita de participação na ação. A polícia ainda faz buscas pelo sétimo integrante do grupo, que já foi identificado, mas, por enquanto, segue foragido. As ordens de prisão preventiva foram decretadas pela Terceira Vara Criminal da Comarca de Juara.

De acordo com o delegado Carlos Henrique Engelmann, responsável pelo caso, os suspeitos serão interrogados e depois passarão por exame de corpo de delito. Após os procedimentos policiais, serão encaminhados à unidade prisional de Juara, onde aguardarão o desenrolar do processo.

Três dos acusados que tinham sido presos anteriormente, entre eles os executores do homicídio, já foram denunciados à Justiça pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT).

O delegado informou que algumas diligências ainda estão em andamento, entretanto, o inquérito da morte do advogado já tem provas bastante robustas. “Agradeço ao apoio do Ministério Público Estadual e de setores específicos da PJC que muito contribuíram com a resolução do caso e a prisão dos envolvidos”, pontuou.

Crime e investigação

Milton Lopes foi alvejado por tiros dentro de seu escritório, na região central de Juara, no dia 17 de março. Após ser atingido, o advogado ainda correu até a porta do escritório buscando socorro e caiu na frente do prédio, onde morreu.

Logo após o crime, em diligências a Polícia Civil prendeu no mesmo dia os dois autores da morte, no distrito de Americana do Norte, no município de Tabaporã.

No mês de agosto, os policiais civis de Juara prenderam em Presidente Prudente, no interior de São Paulo o homem investigado como o intermediário do homicídio. Ele foi apontado nas investigações por ter intermediado negociações entre mandantes e executores do homicídio, crime pelo qual teria recebido a quantia de R$ 150 mil, sendo que um terço do valor foi pago aos dois homens que mataram o advogado.

O homem preso em Presidente Prudente morava em Sinop e após as investigações do homicídio, fugiu do estado.

 

 

 

Redação

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