O Governo aceitou o destrato e a partir de agora, por um prazo de até 120 dias, o Estado assume a administração dos hospitais, honrando os compromissos com os usuários, os profissionais e os fornecedores, bem como o fornecimento de medicamentos. Até o final deste prazo, será decidido qual o novo modelo de administração.
No início deste ano, o Estado já havia encerrado contrato com o IPAS, que também era responsável pela administração da Central Estadual de Abastecimento de Insumos de Saúde (Ceadis). O rompimento veio após ficar comprovado um prejuízo de R$ 2,8 milhões na Farmácia de Alto Custo.
OSS
A primeira unidade de saúde do Estado que passou a ser gerida pelo IPAS foi o Hospital Metropolitano Várzea Grade, em 2011, por meio de uma licitação de R$ 31 milhões.
À época a Secretaria de Estado de Saúde era comandada pelo então secretário, Pedro Henry (PP). As terceirizações foram alvo constantes de críticas e protestos, já que os defensores alegavam, entre outros pontos, que o modelo não havia dado certo em outros estados.
Em 2013, um relatório elaborado pelo Conselho Regional de Medicina (CRM) e Sindicato dos Médicos (Sindimed) atestou que o modelo das OSS não apresentou avanços no atendimento de saúde do Estado.