Forte onda do fim de semana causou erosão de cerca 50 metros de costa e danificou dezenas de casas. Piscina foi parar em praia (Foto: Rick Rycroft/AP)
Pelo menos quatro pessoas morreram e outras três permanecem desaparecidas por causa das fortes tempestades e inundações que castigam o leste da Austrália, informaram nesta terça-feira (7) veículos de imprensa locais.
O corpo de uma mulher de 75 anos foi encontrado nesta terça-feira no norte da ilha de Tasmânia, indicou o canal de televisão "ABC".
Esta última morte se soma às de duas pessoas que ficaram presas em seus carros no estado de Nova Gales do Sul, cuja capital é Sydney, assim como a de um homem cujo corpo foi tirado de um rio de Canberra, no Território da Capital Australiana.
Além disso, três pessoas estão desaparecidas devido ao temporal que afetou o estado nordeste de Queensland no sábado e se deslocou o fim de semana para Nova Gales do Sul e depois para a Tasmânia.
Neste último território, que vive as piores inundações em 40 anos, mais de 500 socorristas atendem as ligações dos residentes, onde alguns bairros da cidade de Launceston foram evacuados e foram mantidos dez alertas de inundações em todo o estado.
Segundo Tony Yates, especialista do Escritório de Meteorologia, haverá mais chuva hoje, mas não de forma significativa, portanto "o pior já passou".
Em Sydney, os bairros de Collaroy e Narrabeen, nas praias do norte da cidade, a forte onda do fim de semana causou erosão de cerca 50 metros de costa e danificou dezenas de casas.
"A praia é cerca de 50 metros mais estreita agora do que o que era no sábado pela tarde", disse Ian Turner, diretor do Laboratório de Pesquisa Hídrica da Universidade de Nova Gales do Sul em declarações publicadas pelo jornal "Sydney Morning Herald".
As casas de Collaroy correm o perigo de desabar após o segundo embate de ondas de 13 metros que castigaram o local na noite da segunda-feira, provocando maiores danos aos já registrados no domingo.
O Conselho de Seguradoras da Austrália indicou à "ABC" que muitas empresas excluem em suas apólices os danos causados pelo mar, o que significa que várias das propriedades não estarão cobertas.
Até o momento, cerca de 11 mil pessoas apresentaram reivindicações perante as companhias seguradoras por perdas que são calculadas em cerca de US$ 28 milhões, embora espera-se que este número aumente consideravelmente, segundo a "ABC".
Fonte: G1