Cidades

Interdição do Grito Rock 2017 foi culpa de terceirizada, dizem organizadores

A organização  Grito Rock Cuiabá 2017 reponsabiliza, por meio de nota, a empresa responsável pela estrutura do evento que foi interditado pelo Corpo de Bombeiros no último domingo (02) após ser reprovado por conter 13 irregularidades, entre elas o Plano de Segurança,contrato da ambulância, as pistas de skate, a delimitação, e as tendas. 

Segundo eles, após se reunirem diversas vezes com a responsável, só vai notificada das adaptações no projeto por volta das 17h57 de sexta-feira (31.03) ultimo dia útil antes do evento. “O que impediu a reanálise do processo pelo Corpo de Bombeiros em tempo hábil”, informaram.

Ainda de acordo com a produção, eles também não foram informados sobre esta regra e que a não-reanálise do processo resultaria na interdição. Por fim, eles se justificam detalhando que a empresa não compareceu, no dia do evento, para acompanhar a instalação dos itens de sinalização e segurança de incêndio, conforme previsto no contrato de prestação de serviços.

Por fim, anunciam que irão tomar medidas possíveis nos âmbitos administrativo e judicial para responsabilizar a empresa (nome não citado), pelos prejuízos causados no evento. 

Leia a nota na íntegra 

A organização do Grito Rock vem a público pontuar os devidos esclarecimentos sobre os fatos que levaram à interdição do palco e som principais do evento, realizado no último domingo (02), na Arena Pantanal:

A produção do Grito Rock Cuiabá contratou formalmente serviços de Engenharia para a realização de todos os procedimentos de infraestrutura, palco, som e demais processos de praxe junto ao Corpo de Bombeiros.

A produção se reuniu, por diversas vezes, com o responsável da empresa contratada para se certificar do correto andamento do processo de liberação do evento junto ao Corpo de Bombeiros e demais órgãos fiscalizatórios de Cuiabá e do Estado de Mato Grosso.

Durante a semana anterior ao evento, a empresa contratada realizou adaptações no projeto com base nas inconformidades detectadas pelo Corpo de Bombeiros, sem comunicar ou passar um “feedback” à produção. A Contratada somente enviou o boleto do pagamento de reanálise do projeto, por e-mail, à produção por volta das 17h57, da sexta-feira, dia 31 de março, último dia útil antes do evento, o que impediu a reanálise do processo pelo Corpo de Bombeiros em tempo hábil. A produção também não foi informada pela empresa sobre esta regra e que a não-reanálise do processo resultaria na interdição.

A empresa de engenharia também não compareceu, no dia do evento, na Arena, para acompanhar a instalação dos itens de sinalização e segurança de incêndio, conforme previsto no contrato de prestação de serviços.

Mesmo com as irregularidades que resultaram na interdição do palco e som principais, a produção, em diálogo com o Corpo de Bombeiros, conseguiu readaptar a estrutura do evento, de risco médio a risco mínimo, o que implicou na não-utilização de tendas, palco e gerador independente, possibilitando espaço para parte das bandas se apresentar. O evento, que já começou com atraso por conta do contratempo, só foi encerrado porque as adaptações feitas impossibilitavam a realização durante a chuva.

Todas as atribuições do evento que competiam à organização, como a logística, infraestrutura, ART´s, foram providenciadas e garantiam a realização do evento. As secretarias, de Estado e do município de Cuiabá, foram apoiadoras e patrocinadoras do evento e, a todo momento, dispensaram o devido suporte à organização e não tem nenhuma responsabilidade sobre o ocorrido.

Diante dessas informações, a produção do Grito Rock vai tomar as medidas possíveis, nos âmbitos administrativo e judicial, para responsabilizar a empresa responsável pelos prejuízos causados ao evento e, eventualmente, ao seu público em relação aos serviços contratados, e reitera o seu pedido de desculpas ao público que foi à Arena, às bandas e a todos os apoiadores e parceiros.

Catia Alves

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